Exames MAPA e Holter são a mesma coisa? Saiba aqui!
Saber se os exames MAPA e Holter são a mesma coisa é importante para entender os propósitos de cada procedimento. Também para compreender o motivo da solicitação e seguir as orientações fornecidas pelo profissional clínico.
De imediato, pode-se inferir que esses exames são diferentes, mas podem ser complementares. Isso dependerá da hipótese diagnóstica e dos fatores de risco apresentados pelo paciente.
Quer saber se os exames MAPA e Holter são a mesma coisa? Então, tire suas dúvidas neste post!
Em que consiste o MAPA?
MAPA é o exame de monitorização ambulatorial da pressão arterial. Serve para complementar as informações obtidas durante a anamnese médica inicial e desvendar os motivos das elevações periódicas da pressão.
Sendo assim, é muito utilizado em pacientes com suspeita de hipertensão arterial. Também naqueles problemas que, mesmo diagnosticados, ainda apresentam elevações da pressão, indicando a necessidade de mudanças da terapia farmacológica proposta.
Trata-se de um gravador portátil que mensura as oscilações da pressão arterial em um intervalo de 20 a 30 minutos. Ele pode fornecer informações para o médico determinar as causas da hipertensão (avental branco, episódica, associada a transtornos emocionais frequentes etc.).
Orientações para uso do MAPA
Não existe uma recomendação específica para colocação do gravador que avalia o MAPA, pois não há incisão para acoplamento. Aconselha-se apenas o uso de roupas confortáveis durante as 24 horas que o paciente estiver com o aparelho.
Também é fundamental ter cuidado com o aparelho, principalmente quando o paciente fizer mudanças de posição, como deitar sobre o braço onde está o manguito ou levantar-se bruscamente para não criar resultados falsos positivos.
Afinal, o que é o Holter?
O Holter é um equipamento portátil, também acoplado ao corpo do paciente, que mede a atividade elétrica do coração. Sendo assim, tem indicações diagnósticas diversas e relacionadas a problemas na condução cardíaca.
O aparelho é conectado por meio de fios no tórax do paciente e faz medições cardíacas periódicas dentro de um prazo de 24 horas. Ele avalia palpitações, episódios de desmaio, dentre outros distúrbios.
O equipamento Holter não tem contraindicação explícita. No entanto, devem ser esclarecidas todas as dúvidas para que o acoplamento no paciente não seja desconfortável ou favoreça medidas inefetivas em suas análises cardíacas.
Orientações para uso do Holter
A inserção dos eletrodos do Holter deve ser feita após uma orientação prévia de que o paciente já tenha tomado banho, pois não poderá molhar o equipamento durante as 24 horas que houver a medição.
Também é recomendável o uso de roupas confortáveis, de preferência com abertura frontal ou botões, e a utilização de um cinto para fixação correta do aparelho de Holter. Esparadrapos e fita micropore devem ser mantidas em bolsas e acessórios para prender o aparelho, caso ele esteja se soltando facilmente.
Como a telemedicina por ajudar nesses dois exames?
Sabendo que já existe uma gravação prévia das informações obtidas pelo MAPA e pelo Holter, cabe aos especialistas a elaboração de softwares que facilitam o envio desses dados clínicos do paciente.
Essa é a proposta da telemedicina, que alia medicina e tecnologia e, mediante a utilização de recursos tecnológicos, enviará os dados clínicos dos pacientes em tempo real, facilitando consideravelmente a tomada de decisão pelos médicos.
Entender que os exames MAPA e Holter não são a mesma coisa, mas que podem ser complementares para chegar ao diagnóstico médico, é uma lição a ser aprendida. Além disso, com o advento da telemedicina, por meio do envio rápido de informações clínicas a indivíduos residentes em localidades distantes geograficamente, será possível instituir as estratégias terapêuticas precocemente e favorecer o prognóstico do paciente.
E você, o que quer saber sobre a participação da telemedicina nos exames de diagnóstico cardiológicos? Comente!