Telemedicina cardiológica: o que é, como funciona e principais vantagens
A telemedicina cardiológica faz uso de recursos tecnológicos como auxiliares no diagnóstico e tratamento de cardiopatias, assim como em outras alterações no funcionamento do coração.
Sua aplicação pode ser feita em diferentes etapas da assistência médica, proporcionando com isso uma série de benefícios, como atendimento mais ágil, diagnósticos mais precisos, aumento de produtividade, dentre outros.
No texto a seguir você entender melhor o conceito de telemedicina cardiológica. Além disso, vamos apresentar quais são suas aplicações mais comuns, suas normas reguladores e as vantagens desta prática. Confira!
O que é telemedicina cardiológica?
Basicamente, a telemedicina cardiológica, ou telecardiologia, é uma especialidade dentro da prática de telemedicina. Ou seja, ela utiliza os princípios da utilização de tecnologias com foco direcionado apenas na cardiologia.
A OPAS e a OMS definem a Telemedicina como:
“Prestação de serviços de saúde remotos na promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação pelos profissionais de saúde que utilizam as tecnologias de informação e comunicação, que lhes permitem trocar dados, com o objetivo de facilitar o acesso e a oportunidade na prestação de serviços à população que tem limitações de fornecimento, e acesso a serviços, ou ambos, em sua área geográfica”
As doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes em todo o mundo, logo, os recursos da telemedicina chegam para tornar a atuação neste segmento mais efetiva, ágil e democratizada.
Como funciona a telemedicina cardiológica?
Como já adiantamos acima, a telecardiologia atua em diferentes campos da medicina cardiológica, como por exemplo, no diagnóstico e monitoramento de pacientes.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SCB) elaborou um documento com diretrizes a respeito da aplicação da telemedicina no setor. No texto, a SBC elenca quais são os campos de atuação da prática dentro da cardiologia. São eles:
Inovação em saúde digital e telessaúde
Tanto a Inovação em Saúde Digital, quanto a telessaúde buscam um mesmo objetivo, que seria a utilização de tecnologias de informação e comunicação como meio de explorar novas ideias para a resolução de problemas crônicos, de difícil solução pelos métodos usuais.
Teleconsultoria
A teleconsultoria na cardiologia acontece quando faz-se uso de instrumentos de telecomunicação entre profissionais da área da saúde. Este recurso pode ser explorado com o intuito de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde, dentre outras questões.
Telediagnóstico
Consiste em serviço autônomo que utiliza as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) para a realização de serviços de Apoio ao Diagnóstico. Neste campo entra a possibilidade de emissão de laudos médicos a distância.
O principal objetivo do telediagnóstico cardiológico é reduzir o tempo de identificação das doenças, ou seja, torná-lo mais ágil e eficiente. Com isso, aumenta-se consideravelmente a chance de um diagnóstico precoce, melhorando o prognóstico do paciente.
Telemonitoramento
Monitoramento a distância de parâmetros de saúde e/ou doença de pacientes por meio das TIC. O telemonitoramento pode incluir a coleta de dados clínicos, a transmissão, o processamento e o manejo por um profissional de saúde utilizando sistema eletrônico.
Leia também: Telemonitoramento de pacientes crônicos: como e por que investir neste serviço?
Teleducação
A teleducação é uma das ações mais comuns e disseminadas dentro da telemedicina cardiológica. A prática consiste na utilização das TIC com objetivo de aprendizado interativos sobre temas relacionados à saúde.
Ou seja, a teleducação acontece quando profissionais da saúde utilizam recursos tecnológicos (como a internet, por exemplo) com intuito de capacitação em sua especialidade.
Legislação e regulamentação da telemedicina cardiológica no Brasil
No Brasil, a telemedicina é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), na portaria n°1.643/2002, que elenca a prática como sendo o exercício da Medicina mediante o emprego de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em saúde.
Outras regulamentações dizem respeito ao uso de dados nos meios digitais. Os principais instrumentos normativos neste sentido são: Marco Civil da Internet (Lei Federal nº12.965, de 23 de abril de 2014) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) (Lei Federal nº13.709, de 14 de agosto de 2018).
Aproveite e confira nosso texto: “Lei Geral de Proteção de Dados: o que é e quais os seus principais impactos na área da saúde”
Vantagens da Telemedicina na Cardiologia
Exames cardíacos geralmente são mais delicados e exigem agilidade e precisão no diagnóstico. Portanto, a telemedicina, com o suporte das atuações citadas acima, contribui para a agilidade deste processo, tornando a assistência médica mais qualificada.
Outras vantagens da telemedicina cardiológica são:
- Interação entre os profissionais da saúde.
- Aumento da produtividade.
- Mais conforto para o paciente.
- Redução de custos na gestão médica.
- Segurança e confiabilidade dos dados.
- Os laudos emitidos à distância são elaborados por médicos cardiologistas experientes, que vão garantir a qualidade na elaboração do laudo.
Aproveite os benefícios da telecardiologia na sua clínica agora mesmo. Clique na imagem abaixo e solicite um teste na plataforma da Mais Laudo. Você receberá 3 laudos grátis para comprovar os benefícios da prática.
– Leia também: Risco cirúrgico cardiológico: o que é, como funciona, principais exames e critérios
Supervisor de Vendas e Marketing na Mais Laudo. Engenheiro Civil, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, atualmente cursando pós-graduação em Gestão Comercial e Vendas. Com mais de 8 anos de experiência em Telemedicina, alia conhecimento técnico a uma visão estratégica para impulsionar resultados em saúde digital e inovação. LinkedIn: @leandroreismg