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Risco cirúrgico cardiológico: como funciona, principais exames e critérios

por maislaudo / Há 5 anos
risco cirúrgico cardiológico

A avaliação do risco cirúrgico cardiológico é importante para o médico recomendar ou contraindicar o procedimento. Todo paciente deve passar por essa análise antes de qualquer cirurgia. O grau de investigação irá depender de determinados fatores que envolvem o risco de complicações do procedimento. 

Quer entender melhor sobre os procedimentos pré operatório? Então continue a leitura que vamos explicar como funciona o risco cirúrgico cardiológico, os principais exames que devem ser executados e os critérios para tal. Confira! 

O que é o risco cirúrgico cardiológico? 

Risco cirúrgico é uma avaliação feita para estimar o risco do paciente durante a cirurgia. Ou seja, o médico deverá avaliar a saúde do coração do paciente. Para isso, deve-se realizar determinados protocolos que foram criados por órgãos responsáveis pela saúde no Brasil. 

Estes protocolos serão direcionamentos que o médico vai seguir para chegar a conclusão do grau de risco cirúrgico do paciente. Este risco irá depender de uma série de fatores, desde histórico familiar, idade, capacidade funcional, dentre outros.

Importância da definição do risco cirúrgico

É preciso definir o risco cirúrgico cardiológico do paciente antes de qualquer procedimento. É a partir dessa informação que o médico vai definir qual operação mais indicada para o caso, e se recomenda ou não a cirurgia. 

O coração é responsável por bombear o sangue que leva oxigênio para todas as células do corpo. Logo, ele precisa estar forte para aguentar passar por um procedimento que vai exigir muito dele. 

Por isso, todo cuidado é pouco antes de uma cirurgia. A avaliação clínica do paciente deve ser feita de modo a descobrir fatores de risco que poderiam fazer com o que corpo entre em colapso durante o procedimento. 

Se houver fatores de risco pode ser necessário repensar a estratégia durante a cirurgia. Por exemplo, pode ser necessário uma monitorização intra e pós-operatório ou até um suporte maior durante a cirurgia, solicitando apoio de aparelhos de ventilação mecânica. 

Como estratificar o risco cirúrgico?

Existem três fatores principais que vão influenciar para o baixo risco ou alto risco durante o procedimento: o porte da cirurgia, o paciente e sua capacidade funcional. Vamos explicar melhor sobre cada destes fatores a seguir: 

Porte da cirurgia

O primeiro passo para avaliar a necessidade de cirurgia é o grau de urgência de realização da mesma, assim como seu porte. 

Ela pode ser uma emergência, quando há risco de vida iminente para o paciente, logo não se tem tempo para realizar as avaliações. Nesses casos, o médico deve atuar com prevenção e compensação de possíveis complicações. 

Pode ser também uma cirurgia de urgência, em que sua realização é muito importante, mas o médico tem ainda alguns dias para preparar o paciente. 

E o terceiro cenário é quando a cirurgia é eletiva. Ou seja, poderiam existir outros tratamentos, mas a cirurgia seria a melhor solução. Nesses casos o médico tem um tempo maior para avaliar o risco cirúrgico, de modo a levar o paciente para o procedimento nas melhores condições possíveis. 

O Porte

A cirurgia pode ser de porte pequeno, médio ou alto. O seu tamanho também terá influência no requerimento de exames complementares para avaliar o risco. 

  • Cirurgias de pequenos porte são por exemplo, reconstrutivas, cirurgia de mama, tireoide, dentre outras. 
  • Procedimentos de médio porte são cirurgias ortopédicas, renal, neurocirurgia, dentre outras. 
  • Cirurgias de alto porte: cirurgias vasculares abertas, transplante hepático ou pulmonar, pneumectomia, dentre outros. 

Histórico do paciente 

É fundamental que se faça uma avaliação detalhada do histórico clínico do paciente. O objetivo é descobrir se há em seu quadro qualquer fator de risco que poderia aumentar o trauma operatório e até impactar na recuperação do paciente. 

São considerados fatores de risco: 

  • Idade
  • Histórico Familiar
  • Capacidade funcional debilitada
  • Diabete
  • Doenças crônicas
  • Dentre outros. 

Capacidade funcional 

Pode parecer bobeira, mas a capacidade funcional pode influenciar e muito na avaliação do grau de risco cirúrgico cardiológico. 

Por exemplo, um paciente que pratica esportes, terá um risco menor do que um paciente que é sedentário e não tem costume de se exercitar com frequência.

 

É importante que o profissional avalie todos esses itens citados acima (porte da cirurgia, histórico do paciente e capacidade funcional) em conjunto. 

Fazendo essa análise completa do quadro do paciente, será então possível prever o risco cirúrgico do paciente de forma bem mais assertiva. Garantindo assim, um procedimento mais seguro. 

Protocolo para um procedimento cirúrgico 

Para avaliar o risco cirúrgico cardiológico deve-se seguir um protocolo estabelecido por órgãos da área da saúde. São eles, a anamnese, exame físico e exames complementares. Entenda como funciona em cada caso. 

Anamnese e exame físico em todos os casos antes de uma cirurgia de risco. O primeiro é uma entrevista detalhada que deve ser feita com o paciente. Já o exame físico é um check up para avaliar as condições de saúde do paciente. 

Agora, se for um paciente com fatores de risco, o médico deve solicitar exames adicionais para ter uma visão mais geral do quadro do paciente. 

Quanto mais informações o profissional tiver sobre os riscos da cirurgia, mais fácil será de escolher o procedimento correto e avaliar a viabilidade ou não da sua realização. 

Telemedicina como suporte

Quando há risco de cirúrgico cardiológico deverá ser solicitado uma série de exames complementares, tais como:

É uma série de exames que pode demandar muito tempo para sair o resultado final. E na maioria dos casos de procedimento cirúrgico, o tempo é muito precioso. Uma solução que tem sido muito buscado é a telemedicina, mais especificamente a terceirização do serviço de emissão de laudos.

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