fbpx

Sigilo médico na telemedicina: como lidar com as informações do paciente?

por maislaudo / Há 3 anos
sigilo médico na telemedicina

Empresas que prestam e/ou usufruem de serviços de telemedicina devem se atentar a um importante princípio da medicina, o de sigilo médico. O ambiente digital deixa as informações muito mais vulneráveis, logo, torna-se fundamental o desenvolvimento de ações para maximizar a segurança dos dados dos pacientes. 

Portanto, se a sua clínica está querendo aderir às funcionalidades da telemedicina, é importante se atentar às regras de sigilo médico. Nós vamos te ajudar! 

No texto a seguir você vai entender quais são os principais direcionamentos a respeito do sigilo médico na telemedicina. Confira!

O que a legislação diz sobre o sigilo médico na telemedicina? 

A segurança e confiabilidade das informações médicas é uma das questões mais delicadas no setor da saúde. Por isso, existem diversas normas que regulamentam o manuseio de dados dos pacientes, principalmente no âmbito da telemedicina. 

A telemedicina é regulamentada pela resolução CFM nº 1.638/2002, e o documento diz que o uso de informações médicas deve ser de caráter legal, sigiloso e científico. 

Ou seja, seu manuseio deve ser feito apenas com autorização dos pacientes ou representantes legais e com objetivo de oferecer uma assistência médica mais qualificada. 

O código de ética também traz a obrigatoriedade do sigilo médico. O estatuto trata sobre a responsabilidade do profissional de manter as informações de seus pacientes em segredo, ou seja, não acessíveis para terceiros, salvo em ocasiões em que a troca de informações seja útil para o tratamento do indivíduo.

Há ainda a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), regulamentação de caráter mais geral sobre o uso de dados nos meios digitais. 

O estatuto traz diretrizes que visam a garantia da proteção de informações pessoais que são compartilhadas nos meios digitais. Além disso, ele promove o livre acesso dos proprietários aos seus dados pessoais. 

Leia também: Telemedicina no Brasil: saiba mais sobre a resolução do CFM

Como garantir o sigilo médico na telemedicina? 

Garantir a segurança das informações quando manuseadas nos meios digitais é um desafio um tanto complexo. Por isso, os órgãos reguladores de medicina exigem que as instituições que façam uso da telemedicina contem com infraestrutura adequada para garantir o sigilo dos dados. 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) diz que:

“Face a interpretação de que se trata de ato médico, os serviços prestados através da telemedicina deverão oferecer infra-estrutura tecnológica apropriada e obedecer às normas técnicas do CFM, no que se refere à guarda, manuseio, transmissão de dados, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional.”

Logo, clínicas e instituições de saúde que usufruem de serviços de telemedicina devem recorrer às tecnologias de segurança que garantem o sigilo dos dados. 

Isso pode ser feito através da contratação de uma equipe de TI para ficar responsável por fazerem atualizações de segurança e do firewall dos computadores e redes que acessam as informações médicas. 

Quando optado pela terceirização do serviço de telemedicina, é importante buscar por empresas que ofereçam toda a segurança e suporte necessário para a garantia do sigilo dos dados. 

Na Mais Laudo, contamos com o que há de mais moderno em tecnologia de segurança. Nossos laudos médicos online contam com assinatura digital e chave de segurança única, tornando-os invioláveis. 

Saiba mais nesse texto sobre a importância da segurança da informação em clínicas médicas

Quais as consequências do vazamento de dados?

Com a resolução n° 1997/2012 atuando para garantir o sigilo de prontuários médicos, existem duas consequências principais que atingem uma clínica quando há vazamento de informações: a legal e a de imagem.

Um paciente, ou seus familiares no caso de um falecido, podem se sentir lesados com a difusão de sua intimidade. Portanto, quem tem essa confidencialidade violada, pode se sentir no direito de entrar com um processo legal contra a clínica por não manter sua vida resguardada.

Além de a instituição sofrer com ações jurídicas, ela pode ainda passar a ser enxergada com desconfiança. Dessa forma, os pacientes dificilmente irão querer fazer consulta em um local onde os seus dados não estão seguros. 

OUTRAS PUBLICAÇÕES

Eletroencefalograma: mais informações sobre como realizar o exame

O eletroencefalograma (EEG), também conhecido como eletroencefalografia, é o exame que avalia a atividade elétrica do cérebro. O procedimento é feito de forma simples e rápida, no entanto, é necessário alguns cuidados durante o processo para que o resultado não seja afetado. Por isso, reunimos informações importantes sobre como realizar o eletroencefalograma em seus pacientes […]
LEIA MAIS

Comunicação médico-paciente: sua importância e como melhorá-la

A comunicação médico-paciente é uma das atividades mais delicadas que existem na área de saúde. Lidar com diferentes tipos de pessoas que passam por momentos de fragilidade requer preparo, sensibilidade e empatia. Um mau atendimento ao paciente pode manchar e comprometer a reputação e todo o trabalho de um profissional de saúde. Dessa forma, assegurar […]
LEIA MAIS

A relação médico-paciente em tempos de crise na saúde

A relação médico-paciente é a base para qualquer tratamento médico, sendo fundamental para o êxito no restabelecimento da saúde do paciente. E, em tempos de crise na saúde, como este que estamos vivendo no momento, requerem uma atenção ainda maior na assistência médica oferecida.  Continua a leitura e saiba mais sobre a importância dessa relação […]
LEIA MAIS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *