Batimentos cardíacos normais por idade: quais são e exames relacionados

Saber quais são os batimentos cardíacos normais por idade é fundamental para orientar os pacientes sobre possíveis riscos envolvidos ao detectar irregularidades. Afinal, a frequência cardíaca, que reflete os batimentos por minuto, é um indicador importante do bem-estar cardiovascular.
Neste artigo, vamos explorar tudo sobre o assunto. Continua a leitura e confira:
- Batimentos cardíacos normais por idade
- Como medir a frequência cardíaca?
- Tabela de frequência cardíaca em adultos
- Frequência cardíaca alta: o que é e possíveis causas
- Frequência cardíaca baixa: o que é e possíveis causas
- Como diminuir a frequência cardíaca?
- Qual a frequência cardíaca máxima para treinar?
- O que é telemedicina cardiológica?
- Vantagens da telemedicina na cardiologia
Batimentos cardíacos normais por idade
A frequência cardíaca em repouso vai variar ao longo das fases da vida. Esse número é influenciado por fatores como idade, nível de atividade física e condições de saúde. Veja a seguir qual o batimento cardíaco normal:
- Crianças de até 2 anos: 120 a 140 bpm;
- De 8 até 17 anos: 80 a 100 bpm;
- Mulheres de 18 a 65 anos: 73 a 78 bpm;
- Homens de 18 a 65 anos: 70 a 76 bpm;
- Idosos: mais de 65 anos: 50 a 60 bpm;
Como medir a frequência cardíaca?
Medir os batimentos cardíacos é simples e pode ser feito em casa. Confira a seguir um passo a passo para medição:
- Encontre o pulso no punho ou pescoço;
- Use os dedos indicador e médio para sentir os batimentos;
- Conte os batimentos durante 15 segundos e multiplique por quatro.
Para medições mais precisas, especialmente durante atividades físicas, o uso de monitores de frequência cardíaca ou relógios inteligentes é recomendado.
Tabela de frequência cardíaca em adultos
Os valores dos batimentos normais do coração adulto variam conforme o nível de condicionamento físico:


Frequência cardíaca alta: o que é e possíveis causas
A frequência cardíaca alta, ou taquicardia, pode ser causada por diversos fatores como estresse, febre, desidratação, anemia ou condições cardíacas. Por isso, é importante realizar exames para avaliar possíveis irregularidades, como eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma e holter.
– Leia também: Angiotomografia coronariana: o que é, indicações e como é feito o exame
Frequência cardíaca baixa: o que é e possíveis causas
A frequência cardíaca baixa, ou bradicardia, ocorre quando os batimentos caem abaixo de 60 bpm em repouso. Embora seja comum em atletas, pode indicar problemas como hipotireoidismo ou bloqueios cardíacos.
– Leia também: Diagnóstico cardíaco: o que é, principais condições e exames relacionados
Como diminuir a frequência cardíaca?
Listamos abaixo algumas práticas que ajudam a tornar a frequência cardíaca normal:
- Realizar exercícios de respiração profunda;
- Evitar cafeína e estimulantes;
- Ter uma rotina regular de exercícios físicos;
- Praticar técnicas de relaxamento, como meditação.
Mas lembre-se, caso a taquicardia seja frequente, você deve procurar orientação médica imediatamente para descartar causas mais graves.
Qual a frequência cardíaca máxima para treinar?
Durante exercícios, a frequência cardíaca máxima é um guia importante para evitar sobrecarga cardíaca. Nesse caso, a frequência pode ser calculada a partir da fórmula: 220 menos a sua idade.
Por exemplo, uma pessoa de 30 anos terá uma frequência cardíaca máxima de 190 bpm. Durante treinos, a intensidade deve estar entre 50% e 85% desse valor, dependendo do objetivo.
Vale ressaltar ainda que esse número pode vir dependendo do condicionamento físico de cada um, mesmo sendo pessoas da mesma idade.
– Leia também: Teste ergométrico: o que é, para que serve e preparo para o exame
O que é telemedicina cardiológica?
A telemedicina cardiológica, também conhecida como telecardiologia, representa uma subárea especializada dentro do vasto campo da telemedicina, dedicando-se exclusivamente aos cuidados, diagnósticos e tratamentos relacionados à saúde cardiovascular.
Os serviços de telemedicina são possibilitados através das tecnologias de informação e comunicação (TIC), que permitem a troca de informações essenciais para o acesso e a prestação de cuidados de saúde a populações com limitações de acesso ou oferta de serviços em suas localidades.
No contexto da telemedicina cardiológica, uma das principais aplicações é o telediagnóstico e telelaudo. Esse serviço inovador emprega as TIC para apoiar o diagnóstico de doenças cardiovasculares, permitindo a emissão de laudos médicos a distância.
O objetivo principal é agilizar o processo de identificação de condições cardíacas, tornando-o não apenas mais rápido, mas também mais eficiente. Isso é especialmente relevante considerando que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo.
Ao facilitar diagnósticos precoces e rápidos, a telecardiologia melhora significativamente o prognóstico para os pacientes, contribuindo para uma gestão mais eficaz da saúde cardiovascular.
Vantagens da telemedicina na cardiologia
Exames cardíacos geralmente são mais delicados e exigem agilidade e precisão no diagnóstico. Portanto, a telemedicina contribui para a agilidade deste processo, tornando a assistência médica mais qualificada.
Outras vantagens da telemedicina cardiológica são:
- Interação entre os profissionais da saúde;
- Aumento da produtividade;
- Mais conforto para o paciente;
- Redução de custos na gestão médica;
- Segurança e confiabilidade dos dados;
- Os laudos médicos emitidos à distância são elaborados por médicos cardiologistas experientes, que vão garantir a qualidade na elaboração do laudo.
