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Cuidados em clínicas e consultórios durante a pandemia de COVID-19

por Leandro Reis / Há 5 anos
cuidados em clínicas e consultórios

O atendimento em instituições de saúde continua em funcionamento durante a pandemia de COVID-19 por ser considerado serviços essenciais para a população. Entretanto, é fundamental que se tenha atenção redobrada com os cuidados em clínicas e consultórios médicos, de modo a garantir a segurança de médicos, funcionários e pacientes. 

Fizemos uma lista com as principais medidas, políticas e boas práticas internas que devem ser adotadas por instituições médicas neste período. Confira! 

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Cuidados em clínicas e consultórios: sala de espera

O isolamento social é a principal recomendação da OMS para a conseguirmos conter a disseminação do novo coronavírus. Por isso, recomenda-se que, todos os atendimento que sejam eletivos sejam postergados, se possível, até que tenhamos um cenário mais favorável. 

Entretanto, quando não for possível realizar o reagendamento da consulta, é fundamental que sejam realizados cuidados especiais em clínicas e consultórios médicos para minimizar o risco de contágio.  

Confira algumas boas práticas que devem ser aplicadas ainda na sala de espera da clínica médica: 

  • Deixar espaços entre as cadeiras de, no mínimo, 2 metros.
  • Restringir a entrada de acompanhantes.
  • Manter janelas e portas abertas para facilitar a circulação do ar no ambiente. 
  • Orientar os funcionários da recepção para observar se o paciente estiver apresentando sintomas respiratórios e gripais. Caso afirmativo, deve-se recomendar a remarcação da consulta para, no mínimo, vinte dias depois. 
  • Eliminar ou restringir o uso de itens compartilhados por pacientes como canetas, pranchetas e telefones.
  • É recomendado orientar pacientes a lavarem as mãos ou realizarem a higienização com álcool em gel ao entrar na clínica. Ofereça também o mesmo após a consulta. 
  • Realizar com certa frequência a higienização de superfícies com hipoclorito de sódio 1% ou álcool isopropílico 70%.
  • Podem ser utilizados alertas visuais (cartazes, placas e pôsteres, etc.) para fornecer aos pacientes instruções sobre a forma correta para a higiene das mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, higiene respiratória/etiqueta da tosse. A Anvisa publicou cartazes contendo orientações sobre as medidas de precauções, que podem ser impressos e afixados nos locais de atendimento.

Leia também: Regulamentação da Telemedicina de Forma Emergencial

Cuidados na sala de atendimento

As mesmas recomendações citadas acima devem ser cumpridas durante o atendimento na sala. O local, assim como os instrumentos utilizados na consulta devem ser higienizados de modo detalhado a cada consulta, exame ou procedimento. 

Caso seja necessário realizar uma avaliação mais próxima ao paciente, é fundamental que o profissional esteja fazendo uso da máscara de proteção. Além disso, recomenda-se que ambos evitem falar durante a avaliação, diminuindo o risco de contágio. 

Atendimento a pacientes suspeitos ou com confirmação do diagnóstico de Coronavírus

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que integra o Centro de Operações de Emergência (COE) – Coronavírus instituído pelo Ministério da Saúde, editou a Nota Técnica nº 4/2020, com medidas de prevenção e controle de infecção que devem ser implementadas pelos profissionais de saúde para reduzir o risco de contágio durante os atendimentos. 

Confira quais foram os cuidados recomendados em clínicas e consultórios para o atendimento a pacientes suspeitos ou com confirmação de coronavírus: 

  • É obrigatório o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) aos profissionais envolvidos no atendimento. 
  • Deve-se realizar o treinamento adequado, com informações sobre quando usar, como vestir e retirar adequadamente o EPI de maneira a evitar a auto-contaminação. Assim como descartar ou desinfetar e manter adequadamente os EPI e as limitações do EPI.
  • O médico e o paciente devem estar com máscara cirúrgica simples ao adentrar na área de exame. O objetivo é reduzir a transmissão por gotículas.
  • Máscaras faciais devem ser removidas e descartadas após sair do quarto ou da área de cuidados do paciente e fechar a porta. Além disso, deve-se executar a higiene das mãos após descartar a máscara facial.
  • *Óculos de proteção ou um protetor facial descartável que cubra a frente e os lados do rosto ao entrar no quarto do paciente ou na área de atendimento. Óculos e lentes de contato pessoais não são considerados proteção ocular adequada. Remova a proteção ocular antes de sair da área de atendimento. 

*Estes EPIs só são recomendados para a realização de procedimentos como punções ou em intervenções.

  • Coloque luvas limpas e não estéreis ao entrar na área de atendimento. Remova e descarte as luvas ao sair da área de cuidados e realize imediatamente a higiene das mãos.
  • Coloque uma roupa de isolamento limpa ao entrar na área do paciente. Remova e descarte o avental em um recipiente dedicado antes de sair da área de atendimento.

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