Como funciona a telemedicina nos hospitais?
Nos últimos anos, o uso de telemedicina nos hospitais tem sido cada vez mais frequente em todo o mundo. Os recursos, que vão desde os laudos online até as consultas por videoconferência, proporcionam maior alcance, agilidade e qualificação no atendimento médico.
Por isso, entender e aplicar esses recursos de forma estratégica representa um dos caminhos mais promissores para o futuro da medicina. Quer saber o porquê? Explicamos tudo no texto abaixo. Veja!
Entenda o funcionamento da telemedicina nos hospitais
Entende-se como telemedicina toda e qualquer ação realizada por meio de tecnologias de informação e comunicação, com foco nos serviços de saúde.
Isto é, os recursos tecnológicos são utilizados como forma de otimizar o atendimento médico, seja qual for o seu nível.
Isso pode acontecer por meio de troca de informações online entre médicos ou ainda através da terceirização dos laudos. São várias as possibilidades de aplicação, no entanto, é preciso conhecer a legislação de modo a identificar a regulamentação vigente no Brasil.
O que diz a Lei sobre o uso de telemedicina no Brasil?
No Brasil, a telemedicina é regulamentada pela resolução n° 1.643/2002, que define a prática como: “o exercício da Medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em Saúde.”
O documento define uso muito restrito das práticas de telemedicina no ambiente da saúde. Na maioria dos casos, o Conselho Federal (CFM) reconhece a prática apenas em casos emergenciais ou quando solicitado pelo médico responsável. Há ainda a possibilidade de emissão de laudos online para suporte diagnóstico.
Uso emergencial de telemedicina nos hospitais durante a pandemia
Contudo, a pandemia de coronavírus modificou esse cenário. Com o isolamento social sendo a principal medida de contenção ao vírus, a telemedicina passou a ser um dos grandes aliados dos hospitais.
Atualmente, está em vigor a lei n°13.989/20 que permite o uso da telemedicina em caráter emergencial durante o período da pandemia. O documento autoriza a prática de telemedicina em três novos moldes. São eles:
- Teleorientação: para que profissionais da medicina realizem à distância a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento.
- Telemonitoramento: ato realizado sob orientação e supervisão médica para monitoramento ou vigência à distância de parâmetros de saúde e/ou doença.
- Teleinterconsulta: exclusivamente para troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.
Leia também: Qual é o futuro da telemedicina após pandemia?
Vantagens do uso de telemedicina nos hospitais
A tecnologia aplicada na rotina médica traz uma série de benefícios, entre os quais se destacam a maior produtividade nas instituições, eliminação de custos e maior democratização da assistência médica.
Veja mais sobre as vantagens abaixo.
Contribui para diminuir as superlotações em hospitais
A superlotação é um dos grandes desafios dos hospitais no Brasil. De acordo com levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União, em 2014, cerca de 65% de 116 hospitais públicos no país estavam constantemente superlotados, enquanto outros 36% enfrentavam períodos de demandas além de suas capacidades.
Portanto, este cenário evidencia a necessidade de otimizar processos, principalmente aqueles relacionados à triagem e encaminhamento.
Ao aplicar-se recursos de telemedicina nessas etapas, a instituição consegue desafogar o atendimento, podendo focar em casos mais graves e etapas mais estratégicas do tratamento.
Leva a assistência médica às regiões mais remotas
O Brasil é um país de grande extensão territorial, com muitas regiões remotas que não possuem uma assistência médica de qualidade. Neste caso, a telemedicina surge como solução para minimizar as barreiras geográficas.
O uso de recursos tecnológicos permite que pacientes recebam atendimento e acompanhamento, mesmo de longa distância.
É preciso deixar claro que a telemedicina não substitui, em hipótese alguma, o atendimento médico presencial. A prática apenas viabiliza e simplifica esse acesso, que ainda deverá ser apoiado pela consulta física, quando necessário.
Otimização de tempo e maior produtividade
Um dos recursos mais utilizados de telemedicina nos hospitais é o serviço de laudo à distância.
Com a prática, o profissional não precisa laudar todos os exames realizados na instituição, uma vez que o serviço é terceirizado para uma empresa de telemedicina, como a Mais Laudo.
Portanto, ele ganha mais tempo para atender um número maior de pacientes e para focar em etapas mais estratégicas do atendimento médico.
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Supervisor de Vendas e Marketing na Mais Laudo. Engenheiro Civil, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, atualmente cursando pós-graduação em Gestão Comercial e Vendas. Com mais de 8 anos de experiência em Telemedicina, alia conhecimento técnico a uma visão estratégica para impulsionar resultados em saúde digital e inovação. LinkedIn: @leandroreismg