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Medicina nuclear: o que é, como funciona e o uso da telemedicina na especialidade

por maislaudo / Há 2 anos
medicina nuclear

A medicina nuclear está entre as mais promissoras áreas da saúde. Além de trazer mais precisão e qualidade para os diagnósticos, ela também beneficia o tratamento de pacientes, dada a sua eficiência terapêutica.

A aliança entre essa especialidade e a telemedicina é vista como uma grande oportunidade competitiva para clínicas e consultórios médicos. Isso porque há democratização no acesso à medicina, além de auxiliar no aumento da capacidade de atendimento e redução de custos. 

No texto abaixo vamos apresentar detalhes sobre a prática, seus benefícios e uso em conjunto com a telemedicina. Continue a leitura e fique por dentro!

O que é medicina nuclear? 

Como o próprio nome já entrega, a medicina nuclear é a especialidade médica que utiliza elementos radioativos com finalidade diagnóstica e terapêutica.

São utilizados materiais chamados de radiofármacos, que emitem uma quantidade muito pequena de radiação. Quando utilizadas em exames de imagem, as doses de radiação emitida são praticamente as mesmas de um raio-x comum. 

Essas substâncias, quando administradas ao paciente, emitem energia na forma de fótons ou de pósitrons que podem ser detectados por aparelhos específicos e processados por computadores, gerando imagens que representam o funcionamento do órgão/tecido analisado. 

Em muitos casos, portanto, exames desta especialidade são capazes de detectar alterações patológicas mesmo quando não há mudanças anatômicas no corpo. 

Logo, a medicina nuclear aumenta consideravelmente as chances de detectar doenças ainda em estágio inicial. 

Uso com finalidade diagnóstica

medicina nuclear

Como indicado acima, um dos principais diferenciais da medicina nuclear é o fato dela permitir o estudo de padrões metabólicos dos órgãos e tecidos. Com isso, torna-se possível o reconhecimento de alterações bioquímicas e funcionais antes que as patologias morfológicas apareçam. 

Por isso, a técnica é utilizada principalmente na identificação de tumores. Mas a medicina nuclear também contribui para o diagnóstico de doenças cardíacas, endócrinas, neurológicas, entre outras.

Exames da medicina nuclear

  • Cintilografia: é o exame mais utilizado pela especialidade. O radiofármaco é aplicado via injeção e pode ser utilizado para avaliação de problemas renais, ósseos, entre outros; 
  • PET-CT: diferentemente da cintilografia, o exame utilizada pósitrons para a leitura do órgão analisado, sendo assim, uma tecnologia mais atual e precisa; 
  • 18-FDG (fluorodesoxiglicose): o exame vai ilustrar o metabolismo glicolítico do corpo. Por isso, é utilizado para o diagnóstico de vários tipos de câncer. 

Substâncias utilizadas

  • Tecnécio-99: permite a marcação de várias moléculas carreadoras; 
  • Iodo-131: é utilizado para avaliação de patologias na tireóide; 
  • Gálio-67: usado principalmente para avaliação de eventuais focos de infecção; 
  • Tálio-201: é utilizado no diagnóstico de doenças cardíacas. 

Uso com finalidade terapêutica

No caso dos tratamentos médicos desta especialidade, são utilizados isótopos radioativos que se unem a moléculas por meio de dosagens ingeríveis líquidas ou em cápsulas. 

Um dos medicamentos mais comuns é o de iodo-131, utilizado para tratamento de patologias na tireoide. Este, ao ser absorvido nas regiões em metástase, emite uma energia radioativa que é capaz de eliminar as células nocivas. 

Os tratamentos mais comuns da área de medicina nuclear são: 

  • Radioimunoterapia;
  • Radiosinovectomia;
  • Terapia radiofarmacêutica para metástases ósseas;
  • Radioiodoterapia.

Medicina nuclear no Brasil

Para uso e aplicação de conceitos da medicina nuclear no Brasil, a instituição médica precisa contar com uma infraestrutura robusta. Isso porque ela requer o uso de equipamentos e produtos sensíveis. 

Por isso, as clínicas precisam ter aprovação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e das autoridades sanitárias locais para oferecer esse tipo de exame e tratamento. 

Como a telemedicina beneficia a medicina nuclear?

A telemedicina diz respeito ao uso de tecnologia em benefício da prática médica. Neste caso específico da medicina nuclear, vamos destacar o serviço de laudos emitidos à distância. 

Com os laudos online, clínicas e consultórios que utilizam essa especialidade, ganham tempo para focar em etapas estratégicas do tratamento e ainda gastam menos. 

Funciona assim: sua clínica realiza o exame normalmente, porém, as imagens geradas são enviadas para uma empresa de telemedicina terceirizada, como a Mais Laudo, por exemplo. 

Essa empresa fica responsável por enviar as imagens para um especialista analisar e dar o seu parecer. O laudo é elaborado e enviado em até 24 horas para o solicitante. O documento fica disponível na internet, podendo ser acessado e baixado de qualquer lugar e por qualquer pessoa. 

Leia também: Como montar uma clínica radiológica com telemedicina?

Benefícios dos laudos online para paciente

A entrega online de exames por imagem é mais rápida e minimiza o sofrimento daqueles que anseiam pelo resultado e diagnóstico final. Além disso, possibilita encaminhamento do laudo para o médico solicitante.

Essa agilidade permite a intervenção precoce da estratégia cirúrgica e medicamentosa definida pelo médico, o que poderá melhorar o prognóstico do paciente. Também serão realizados exames periódicos para acompanhar o desfecho de uma doença crônica.

Vantagens para a empresa

A emissão de laudos à distância reduz o tempo para realizar essa atividade, uma vez que ela será delegada a empresas reconhecidas tecnicamente por esse trabalho. Com isso, o tempo do médico é direcionado exclusivamente para a realização dos exames e para o tratamento do paciente.

Consequentemente, ocorrerá um aumento da produtividade sem afetar a qualidade técnica dos laudos.  

Além disso, também há redução de custos com impressão e armazenamento desses documentos clínicos, uma vez que estará disponível nas plataformas virtuais. 

E tem mais: ao optar por emitir laudo à distância não há necessidade de contar com um corpo clínico exclusivo, o que gera um custo muito alto para as clínicas.

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