Ressonância com contraste: o que é e como é realizado o exame?

por Equipe Mais Laudo / Há 1 mês
Médico preparando paciente para ressonância com contraste

A ressonância com contraste é uma técnica utilizada para otimizar os resultados obtidos com a ressonância magnética. Ou seja, faz-se uso de uma substância para tornar as imagens obtidas no exame mais nítidas, o que auxilia em um diagnóstico mais preciso. 

Mesmo que a ressonância seja um dos exames mais solicitados em clínicas e consultórios médicos, ainda há muitas dúvidas sobre seu funcionamento, principalmente no que diz respeito ao uso do contraste. Por isso, vamos esclarecer as principais questões sobre o tema, como: 

  • O que é ressonância com contraste?
  • Qual o contraste para ressonância?
  • Principais doenças diagnosticadas pelo exame
  • Contraindicações da ressonância magnética com contraste
  • Preparo do paciente para a ressonância com contraste
  • Vantagens do uso da telemedicina no exame

Continue a leitura e fique por dentro! 

O que é ressonância com contraste?

O contraste é uma substância utilizada durante o exame de ressonância magnética para realçar as estruturas anatômicas.

No exame de RM é utilizado a tecnologia de emissão de ondas de rádio e campos magnéticos, o que, através da interpretação computacional, possibilita a produção de imagens extremamente detalhadas em diferentes planos de corte (axiais, coronais e oblíquos).

No entanto, há casos em que as imagens obtidas no exame tradicional não são nítidas o suficiente para que seja possível detectar a anomalia corretamente. Isso acontece pois a RM convencional gera imagens escuras, dificultando a diferenciação de órgãos e vasos sanguíneos. 

Quando aplica-se o contraste, sua substância irá alterar o campo magnético das áreas examinadas, o que resultará na diferenciação de sinais entre as áreas saudáveis e as que foram afetadas por patologias. 

– Leia também: Qual a diferença entre tomografia e ressonância? Descubra!

Qual o contraste para ressonância?

O contraste utilizado na ressonância magnética é o gadolínio.

Ele ajuda a destacar as diferenças entre os tecidos e permite que as imagens da ressonância magnética sejam mais nítidas, especialmente em áreas que de outra forma poderiam ser difíceis de visualizar, como vasos sanguíneos, tumores ou áreas de inflamação.

Uma vez no corpo, o gadolínio altera os sinais magnéticos das áreas que está atingindo, fazendo com que essas regiões apareçam mais claras nas imagens geradas pela máquina de ressonância.

Principais doenças diagnosticadas pelo exame

Geralmente, a ressonância com contraste é solicitada quando o diagnóstico é complexo, seja porque a doença encontra-se em estágio inicial ou por estar localizada em áreas que dificultam sua visualização. 

Entre as doenças mais comuns identificadas pelo exame estão: 

  • Tumores;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Isquemia;
  • Aneurismas;
  • Coágulos;
  • Mal de Alzheimer;
  • Esclerose múltipla;
  • Microcalcificações.

Inclusive, uma das vantagens da ressonância magnética com contraste é o fato do mesmo possibilitar a identificação não somente de obstruções na circulação sanguínea, mas também sua direção e velocidade. 

Além disso, a RM com contraste também é capaz de fazer a diferenciação entre um tumor maligno e um benigno. 

Através do contraste, é possível observar não apenas malformações e obstruções nas veias e artérias, como também a direção e a velocidade com que o sangue circula.

Contraindicações da ressonância magnética com contraste

O gadolínio, contraste mais utilizado na ressonância magnética, não costuma causar reações adversas, o que abrange o seu uso. De acordo com estudos médicos, a substância pode causar reações negativas em 2 % a 4% dos pacientes. 

Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, excesso de calor, náuseas e vômitos. Os efeitos, no entanto, são breves e desaparecem ainda durante o exame. 

O gadolínio será expelido do organismo do paciente através da urina, em até 24 horas. 

Veja quais grupos não devem realizar a ressonância com contraste: 

  • Mulheres grávidas ou em período de amamentação;
  • Pacientes com insuficiência renal;
  • Deve ser evitado em pacientes com marca-passos antigos, próteses e placas ortopédicas metálicas; 

Além disso, caso o paciente apresente quadros de alergia, o médico deve recomendar a ingestão de antialérgicos para evitar possíveis reações. 

– Leia também: Ressonância magnética de campo aberto: principais indicações para o exame

Preparo do paciente para a ressonância com contraste

O indivíduo será colocado na máquina de ressonância, vestindo apenas um avental, e deve permanecer completamente imóvel para não atrapalhar a captura das imagens.

No primeiro momento será feito o exame sem uso do contraste, pois esses resultados serão utilizados para comparação com aqueles obtidos com a aplicação do Gadolínio.

Feito isso, deve-se aplicar o contraste no paciente, podendo ser introduzido via intravenosa ou via oral. Então, será feito uma nova captura de imagens, que serão utilizadas para a obtenção do diagnóstico médico

O exame tem duração entre 15 minutos a 2 horas, sendo completamente indolor. 

Ressonância com contraste precisa de acompanhamento?

Na maioria dos casos, as pessoas podem retomar suas atividades normais após uma ressonância magnética com contraste, sem a necessidade de acompanhamento. No entanto, é recomendado ingerir bastante água para ajudar a eliminar o contraste do organismo de forma mais eficiente.

Porém, se o paciente pertence a algum dos grupos de risco mencionados anteriormente – como alérgicos ao gadolínio, mulheres grávidas, pacientes com insuficiência renal ou portadores de marcapasso antigo, próteses ou placas ortopédicas metálicas – é importante que ele busque orientação médica, especialmente se o exame foi realizado sem um conhecimento prévio dessas condições.

Caso ocorra algum sintoma ou desconforto após o exame, é essencial procurar um médico para avaliação e orientações.

Vantagens do uso da telemedicina na ressonância magnética com contraste

O exame de ressonância com contraste é um dos mais solicitados, principalmente por ser capaz de diagnosticar uma série de doenças. Por isso, muitas instituições têm dificuldade em atender a essa alta demanda.

Além disso, a ressonância é um exame bastante complexo, exigindo assim conhecimento profundo de seu funcionamento e também da anatomia da área avaliada. 

Por isso, a telemedicina, com foco no telelaudo, é uma aliada para aumentar a produtividade da clínica, mantendo ainda a qualidade do serviço prestado. 

Mas como funciona esse serviço? Simples, uma vez que o exame estiver finalizado ele será encaminhado para a plataforma da Mais Laudo, onde este passará pela avaliação de um médico especialista da área, que indicará seu parecer sobre o caso.

Em seguida o exame laudado será encaminhado para a sua clínica em um prazo de até 12 horas, em casos de urgência esse período pode cair para menos de uma hora.

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– Leia também: Laudo de ressonância magnética à distância: como funciona?

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