Equipamentos hospitalares: como escolher laudos à distância?

Escolher os equipamentos hospitalares certos é fundamental para garantir diagnósticos confiáveis e maior segurança para seus pacientes e também para os profissionais da saúde que terão que lidar com esses aparelhos no seu dia a dia.
A prática de laudos a distância vem sendo muito utilizada por instituições de saúde com objetivo de agilizar o fluxo de trabalho. Mas, para ter bons resultados, é fundamental que sejam utilizados aparelhos de hospitais adequados.
Pensando nisso, você sabe como selecionar os melhores equipamentos médicos hospitalares para essa finalidade? Neste artigo, explicamos os principais tipos, classes e critérios essenciais para a escolha desses dispositivos.
O que são equipamentos hospitalares?
Os equipamentos hospitalares são dispositivos utilizados em hospitais, clínicas e laboratórios para auxiliar no atendimento, monitoramento e tratamento de pacientes. Esses aparelhos variam desde instrumentos simples até tecnologias avançadas que possibilitam a realização de exames à distância.
No contexto da telemedicina, a precisão e a conectividade desses equipamentos são essenciais. Afinal, eles devem ser compatíveis com sistemas de transmissão de dados para garantir análises rápidas e eficazes.
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Tipos de equipamentos hospitalares
Os aparelhos hospitalares são divididos em diferentes categorias, listamos as principais abaixo
- Equipamentos de diagnóstico: Ultrassons, tomógrafos, ressonâncias magnéticas e eletrocardiogramas;
- Equipamentos de monitoramento: Monitores multiparamétricos, oxímetros de pulso e medidores de pressão arterial;
- Equipamentos terapêuticos: Ventiladores mecânicos, desfibriladores e bombas de infusão;
- Equipamentos de suporte: Macas, cadeiras de rodas e equipamentos de esterilização.
Para laudos à distância, os dispositivos de diagnóstico e monitoramento são os mais relevantes, pois permitem a coleta e transmissão de informações precisas.
Classes de equipamentos médicos
Os equipamentos médicos hospitalares são classificados conforme o risco que representam para o paciente. A classificação segue normas da Anvisa e de agências internacionais:
- Classe I: Baixo risco (termômetros, estetoscópios, luvas descartáveis).
- Classe II: Médio risco (oxímetros, monitores de pressão arterial, equipamentos de ultrassom).
- Classe III: Alto risco (ventiladores mecânicos, desfibriladores, bombas de infusão).
- Classe IV: Risco elevado (marcapassos, equipamentos de hemodiálise, stents).
Para laudos à distância, equipamentos das classes II e III são os mais utilizados, pois garantem medições precisas sem contato direto constante.
Como escolher equipamentos médicos?
Ao escolher de equipamentos hospitalares para laudos à distância você deve levar em consideração fatores técnicos, regulatórios e operacionais. A seguir, detalhamos os principais critérios que devem guiar essa decisão.
1. Qualidade e precisão
Os equipamentos devem ser certificados por órgãos reguladores, como a Anvisa e o Inmetro, de forma a garantir medições exatas e confiáveis. Além disso, é fundamental verificar a calibração e os protocolos de qualidade do fabricante.
2. Compatibilidade com a telemedicina
A integração com plataformas de telemedicina e prontuários eletrônicos é indispensável. Dispositivos compatíveis com padrões como DICOM e HL7 permitem o compartilhamento ágil de imagens e dados, e assim, otimizam a emissão de laudos à distância.
3. Conectividade e automação
Para laudos remotos, os equipamentos devem possuir conectividade via Wi-Fi, Bluetooth ou interfaces de nuvem. Isso permite a transmissão de dados em tempo real e garante rapidez na análise médica.
4. Facilidade de uso e suporte
A interface dos aparelhos deve ser intuitiva para que profissionais da saúde possam operá-los com eficiência.
Além disso, dê preferência para fornecedores que oferecem treinamentos, além de assistência técnica e a facilidade de reposição de peças são fatores determinantes. Equipamentos que possuem suporte rápido evitam períodos de inatividade e garantem a continuidade dos atendimentos médicos.
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5. Custo-benefício
Avaliar o custo inicial em relação à durabilidade do equipamento é essencial. Optar por modelos mais modernos pode representar um investimento maior no início, mas reduz custos com manutenção e aumenta a eficiência operacional a longo prazo.
6. Regulamentação e normas de segurança
Além da certificação nacional, muitos equipamentos precisam atender às normas internacionais, como as diretrizes da ISO para dispositivos médicos. Isso garante que os aparelhos sigam padrões de segurança e desempenho reconhecidos globalmente.
Como funciona a manutenção de equipamentos médicos?
A manutenção dos aparelhos de hospitais é fundamental para garantir seu funcionamento correto. Existem três tipos principais:
- Preventiva: Inspeção periódica para evitar falhas e desgastes prematuros.
- Corretiva: Reparação de defeitos que surgem com o uso prolongado.
- Preditiva: Monitoramento contínuo para identificar possíveis falhas antes que afetem o desempenho.
Hospitais e clínicas devem seguir um cronograma rigoroso para evitar interrupções nos serviços e garantir a precisão dos laudos.
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Supervisor de Vendas e Marketing na Mais Laudo. Engenheiro Civil, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, atualmente cursando pós-graduação em Gestão Comercial e Vendas. Com mais de 8 anos de experiência em Telemedicina, alia conhecimento técnico a uma visão estratégica para impulsionar resultados em saúde digital e inovação. LinkedIn: @leandroreismg