Telemedicina em 2026: principais tendências, desafios e benefícios

A telemedicina em 2026 deve alcançar um novo nível de maturidade, impulsionado por avanços como o uso crescente da inteligência artificial e a integração entre sistemas e equipes clínicas. Portanto, já se pode dizer que a prática deixou de ser vista como apenas uma solução emergencial para instituições médicas, sendo considerada um dos principais pilares da saúde moderna.
Neste artigo, vamos voltar nosso olhar para o futuro da telemedicina, e para fazer isso fizemos um levantamento sobre o cenário atual e as principais tendências esperadas para o setor. Continue lendo e fique por dentro.
O crescimento acelerado da telemedicina até 2026
Nos últimos anos, presenciamos um crescimento consistente do mercado mundial de telemedicina e a tendência é que os avanços sigam acontecendo em ritmo acelerado.
De acordo com projeções feitas pela Precedence Research, o setor deve atingir US$ 244,3 bilhões em 2026, em uma trajetória de expansão anual superior a 22%. Já as estimativas da MarketsandMarkets indicam que o mercado global poderá ultrapassar US$ 180 bilhões até 2030, dados que reforçam a consolidação dessa modalidade como parte estrutural do atendimento médico.
No Brasil, desde a regulamentação permanente da telessaúde pela Lei 14.510/2022, o volume de teleconsultas disparou. Segundo dados da Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que reúne 14 grupos de operadoras de planos de saúde, foram registrados mais de 30 milhões de atendimentos remotos em 2023, crescimento superior a 170% em relação ao acumulado dos anos anteriores.
No SUS, mais de 4,6 milhões de teleatendimentos foram realizados desde 2023, apoiados por núcleos especializados de telessaúde e programas como a UBS Digital.
A partir da análise desses dados, podemos concluir que o uso da telemedicina em 2026 não é mais opcional, e sim uma solução estratégica e escalável para instituições de saúde.
A seguir vamos apresentar as principais tendências do setor para 2026.
1. Inteligência artificial como aliada estratégica
Vamos começar falando daquela que pode ser considerada como a grande tendência para a telemedicina em 2026, a inteligência artificial. O uso de IA está cada vez mais presente no cotidiano da população e no setor da saúde isso não será diferente.
Recursos de IA, quando bem utilizados, têm o poder de potencializar a capacidade diagnóstica no setor, além de reduzir a sobrecarga administrativa e ampliar a resolutividade das consultas remotas.
Veja a seguir algumas das principais aplicações previstas com uso de IA na telemedicina em 2026:
- Algoritmos conseguem analisar sinais clínicos, imagens e padrões de sintomas para sugerir hipóteses diagnósticas e condutas baseadas em protocolos;
- Sistemas inteligentes classificam casos de urgência, otimizando o fluxo de atendimento;
- Análise automatizada de exames, auxiliando na detecção mais rápida e precisa de achados críticos;
- Plataformas integradas “entendem” o contexto clínico, cruzam dados do prontuário e sugerem insights personalizados.
2. Telemedicina integrada
A integração deve se tornar regra para uso da telemedicina em instituições de saúde.
A OMS Europa apontou que 78% dos países da região já incluem telemedicina em políticas formais de saúde digital, um dado que reforça a urgência da adoção de sistemas interoperáveis, seguros e acessíveis.
Um exemplo comum e já bastante utilizado é a integração entre teleconsultas, prontuário e exames, ou seja, o fluxo completo do paciente ocorre um ambientes únicos. Essa prática ajuda a reduzir retrabalho e erros.
Soluções como PAX RIS e sistemas laboratoriais também já conversam com prontuários digitais e plataformas de teleatendimento.
Toda essa integração contribui para fortalecer processos diagnósticos, reduzir ociosidade de equipes e aumentar a resolutividade em clínicas e consultórios médicos.
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3. Prontuário eletrônico inteligente
O prontuário eletrônico está ficando cada vez mais inteligente e está se tornando um sistema ativo, que interpreta dados, gera alertas, automatiza registros e apoia decisões clínicas.
São algumas características de um prontuário inteligente:
- Resumo clínico automatizado após teleconsulta.
- Sugestão de condutas e exames baseada em diretrizes.
- Identificação de riscos e gaps de cuidado.
- Integração com dados populacionais, estudos e planos terapêuticos.
- Registros multimodais, incluindo texto, voz, imagem e sinais enviados por dispositivos.
Esse avanço na estruturação dos prontuários ajuda a reduzir o tempo dedicado ao preenchimento de informações e ainda aumenta a segurança assistencial.
4. Plataformas de laudos e diagnósticos a distância
A elaboração de laudos sempre foi um tópico sensível para as instituições de saúde, principalmente por conta da necessidade de agilidade nesse processo e a dificuldade em atendê-la. Logo, a telemedicina surge como solução para otimizar esse fluxo, através do serviço de emissão de laudos a distância.
Com esse serviço, clínicas e consultórios têm acesso a laudos de qualidade, feitos por médicos especializados, de forma ágil e segura. Na Mais Laudo, nossos laudos têm prazo de envio de até 24 horas úteis, com opção de laudos em até 2 horas para emergências. Com isso, sua empresa conquista:
- Redução de custos operacionais;
- Agilidade para fluxo de pronto atendimento;
- Cobertura especializada 24/7.
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FAQ – Perguntas frequentes sobre Telemedicina em 2026
Hoje a telemedicina está integrada ao ecossistema de saúde: prontuário eletrônico, exames, laudos e acompanhamento remoto funcionam em um único fluxo.
Triagem e priorização de casos;
Suporte à decisão clínica;
Análise de imagens e exames para destacar achados relevantes.
Sim. Especialidades ligadas à crônicos (como endocrinologia, reumatologia e neurologia) usam telemedicina para acompanhamento regular, ajustes de tratamento e revisão de exames. Combinada a dispositivos de monitoramento e laudos a distância, reduz idas desnecessárias ao pronto atendimento e melhora adesão ao plano terapêutico.
Telelaudos permitem que exames de imagem feitos em plantões ou unidades remotas sejam avaliados rapidamente por especialistas.
Não, ela complementa o atendimento presencial, sendo excelente para triagem, acompanhamento etc. Mas, a avaliação física detalhada, procedimentos, cirurgias e certas urgências continuam dependentes da presença do médico e da estrutura física.
Conclusão
Como você pôde ver ao longo deste artigo, a telemedicina vem sendo marcada por avanços tecnológicos sólidos e amadurecimento regulatório. IA, prontuários inteligentes e integração ampliada são alguns dos pilares da nova era da saúde digital.
Para instituições de saúde, adaptar-se a esse novo modelo significa ganhar competitividade, melhorar a qualidade assistencial e ampliar o acesso ao diagnóstico.
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