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Espirometria com prova broncodilatadora: como é feita essa avaliação?

por maislaudo / Há 2 anos
Espirometria com prova broncodilatadora

A espirometria com prova broncodilatadora é uma maneira muito eficaz para identificar possíveis problemas pulmonares de um indivíduo. O exame, indolor e simples, é o primeiro passo para a realização de um diagnóstico preciso e, consequentemente, para um tratamento adequado.

Durante este conteúdo, vamos mostrar os principais detalhes sobre este tipo de espirometria: o que é, para que serve, como é feita a avaliação e como se dá a avaliação dos resultados. Boa leitura!

O que é e para que serve a espirometria?

O exame de espirometria é um teste que avalia os volumes respiratórios do paciente, ou seja, a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões. Quando o objetivo é provar a capacidade respiratória do indivíduo, ele é chamado de espirometria com prova broncodilatadora. 

A prova de função pulmonar com broncodilatador pode ser solicitada por um clínico geral ou por um pneumologista. Considerada uma das mais importantes avaliações para verificar o funcionamento do pulmão, a prova de função com broncodilatador é indicada para quem apresenta sintomas pulmonares ou alterações no exame físico. 

Esse tipo de aferição pode ter, também, um papel importante na quantificação da gravidade de algumas doenças já diagnosticadas, como a asma, a bronquite e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). 

Além disso, é possível analisar qualitativa e quantitativamente as consequências da exposição ocupacional a agentes nocivos, como o cigarro, e os efeitos de diferentes tratamentos, especialmente respiratórios.  

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Como é feita a espirometria com prova broncodilatadora

O exame da prova de função pulmonar com broncodilatador é simples e rápido. Ele é feito no próprio consultório e dura, em média, 15 minutos.  

  1. Primeiramente, o médico verifica o peso, a altura, a idade e o sexo do paciente;
  2. O profissional solicita que o indivíduo se sente confortavelmente, e que afrouxe elementos que possam limitar movimentos, como cintos e roupas apertadas; 
  3. Explicadas as etapas da espirometria com prova broncodilatadora, é solicitado que o paciente puxe o ar pela boca, de forma bem profunda, e assopre com força, como se estivesse apagando uma vela de aniversário;
  4. O procedimento é repetido até que seja possível preencher todos os critérios de qualidade do exame, com o limite máximo de até oito repetições; 
  5. Depois desse processo, é colocada uma presilha de borracha no nariz do paciente, que passa a respirar somente pela boca;
  6. Nesta fase, é usada uma ferramenta chamada espirômetro, que tem um bocal acoplado para que o paciente possa soprar o ar. Com o aparelho espirômetro em mãos, a pessoa sopra o ar no local indicado, com a maior força possível, até que o médico dê o sinal para parar;

Após essas etapas, pode ser necessário o uso de um spray broncodilatador para facilitar a respiração. Nesse caso, o exame é repetido depois de 15 minutos.

Todos os dados dos procedimentos da espirometria com prova broncodilatadora são registrados no computador, para que, posteriormente, possam ser analisados detalhadamente pelo médico. 

O preparo para o exame

Para evitar que a capacidade pulmonar seja afetada antes do exame e que os resultados sofram qualquer alteração, o paciente deve fazer um preparo, que consiste em atitudes simples: 

  • Não fumar 1 hora antes do exame;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem a espirometria;
  • Com orientação médica, suspender o uso de determinados medicamentos, como os broncodilatadores; 
  • Evitar refeições muito pesadas antes do exame, bem como a ingestão de chá ou café;
  • Na hora do exame, usar roupas confortáveis, que não limitem os movimentos respiratórios, como cintos e peças apertadas;

Além disso, é importante chegar com antecedência no local onde será realizado o exame. O ideal é que o paciente fique em repouso por pelo menos 10 minutos antes de iniciar os procedimentos. 

Em caso de infecção respiratória, deve ser respeitado o período de duas semanas para que o exame possa ser feito. Se houver sangramento, o exame deve ser remarcado para, no mínimo, 7 dias após a intercorrência.

A prova de função pulmonar com broncodilatador também deve ser adiada se o paciente apresentar tosse com sangue, dor do peito recente, crise hipertensiva, edema pulmonar, deslocamento de retina ou indícios de pneumonia ou gripe. 

A avaliação dos resultados

Os valores de referência da espirometria com prova broncodilatadora variam de acordo com o sexo, altura, idade e outras características individuais, mas, de forma geral, os médicos seguem um padrão para interpretar o exame. 

Um dos fatores analisados é o volume residual (VR), que é a quantidade de ar que permanece no pulmão após a expiração máxima. Ele é diferente da capacidade residual funcional (CRF), que é o volume avaliado depois da expiração usual. 

Dentre outras características observadas, estão a capacidade pulmonar total (CPT), a capacidade vital (CV), a capacidade vital forçada (CVF) e a ventilação voluntária máxima (VVM); 

De maneira geral, os resultados que indicam problemas respiratórios apresentam valores de volume expiratório forçado (VEF1 ou FEV1) e de ​capacidade vital forçada (VCF ou FVC) fora do padrão. 

O volume expiratório forçado representa a quantidade de ar que o paciente consegue expirar em 1 segundo. Um volume baixo pode indicar asma ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). 

Enquanto isso, a capacidade vital forçada, que mede o total de ar que se consegue expirar no menor tempo possível, pode sugerir doenças pulmonares relacionadas à dificuldade de expansão do pulmão, como a fibrose cística. 

Os distúrbios pulmonares, quando confirmados, podem ser divididos em cinco grupos: restritivo, obstrutivo, obstrutivo com capacidade vital reduzida, misto ou inespecífico. A indicação do grupo é importante para auxiliar no direcionamento do tratamento. 

Se houver qualquer indício de alteração no resultado, o pneumologista solicita a realização de um novo teste. É sempre válido ressaltar que o diagnóstico e a orientação para o tratamento correto só podem ser realizados por um médico

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