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EEG com mapeamento cerebral: saiba sobre o exame e suas indicações

por maislaudo / Há 3 anos
eletroencefalograma ocupacional e clínico

O EEG com mapeamento cerebral é o exame que realiza o processamento  computadorizado dos sinais elétricos do cérebro. Portanto, é capaz de diagnosticar com precisão uma série de doenças neurológicas. 

No texto abaixo apresentamos detalhes sobre as particularidades do exame como modo de preparo do paciente, indicações e vantagens. Continue a leitura e tire suas dúvidas sobre o tema. 

O que é EEG com mapeamento cerebral? 

Também chamado quantitativo, trata-se de um aprimoramento do eletroencefalograma convencional, incluindo o processamento computadorizado dos sinais elétricos emitidos. 

No EEG com mapeamento cerebral, é criado um mapa colorido no qual ondas de amplitudes diferentes são marcadas com cores, desenhando o local atingido pelas descargas irregulares e possibilitando uma visão mais detalhada da atividade cerebral.

Dessa forma, o exame possibilita uma visualização precisa da localização das descargas epileptiformes no cérebro. Com isso, é possível obter informações quantitativas a respeito da  atividade elétrica cerebral de base, comparando variações inter e intra-hemisféricas.

Indicações do exame

Utilizado para avaliar a atividade elétrica cerebral, ele pode detectar alterações do sistema nervoso central, diagnosticando doenças e distúrbios cerebrais.

O EEG com mapeamento cerebral é utilizado, principalmente, para avaliar a presença de focos epilépticos. Isso é possível graças à fidelidade das imagens de todas as áreas do cérebro obtidas no exame, como as regiões frontais, parietais, occipitais, temporais etc. 

Portanto, recorre-se ao exame para identificar patologias como: 

  • Tumores;
  • Traumatismos cranianos;
  • Confusões mentais;
  • Edemas no cérebro;
  • Hemorragia;
  • Cefaleia;
  • Inflamação e infecções, como meningite e encefalite;
  • Doenças metabólicas ou degenerativas;
  • Distúrbios convulsivos como epilepsias.

Além disso, o EEG também pode ser realizado para a avaliação de distúrbios relacionados ao sono. 

Preparação para o EEG

Não há necessidade de nenhuma preparação especial, ingestão de substâncias ou dieta específica. 

Apenas alguns cuidados são necessários, como evitar o consumo de bebidas à base de cafeína — café, chá, mate, refrigerantes — e de medicamentos que interfiram no funcionamento cerebral, como sedativos, antidepressivos e antiepilépticos, até 12 horas antes do exame.

Remédios de uso contínuo não precisam ser suspensos, mas devem ser informados ao médico antes do teste. 

Além disso, é preciso estar com os cabelos limpos e secos, mas a lavagem deve ser feita apenas com shampoo. O uso de condicionador, gel, óleo ou qualquer outro produto que fique impregnado nos fios ou couro cabeludo pode atrapalhar a fixação dos eletrodos ou interferir na captação dos impulsos elétricos.

É recomendado dormir pouco — cerca de 3 a 4 horas — na noite anterior, facilitando o relaxamento e a sonolência durante o exame. Especialmente quando o teste está relacionado à investigação de questões do sono, o médico pode solicitar uma noite insone para garantir o sono profundo ao longo do exame. 

Bebês submetidos ao exame podem ser amamentados durante a colocação dos eletrodos para que durmam mais facilmente logo após.

Leia também: Laudo de eletroencefalograma a distância: como funciona e principais benefícios

Como é realizado o EEG com mapeamento cerebral? 

O exame ocorre com o paciente deitado, em ambiente tranquilo e com pouca luz, favorecendo o relaxamento. Inicialmente, são colocados os eletrodos — pequenas placas de metal — com a ajuda de uma pasta condutora, que auxilia a fixação no couro cabeludo, além de permitir a aquisição dos sinais elétricos emitidos.

Feito isso, o profissional indicado deve executar um software no computador relacionado ao aparelho para iniciar o registro da atividade elétrica do cérebro.

Em seguida, é solicitado que o paciente realize algumas ações para ativar a atividade elétrica cerebral, como:

  • Abrir e fechar os olhos; 
  • Hiperpneia: o paciente é orientado a fazer incursões respiratórias forçadas e rápidas, durante 3 a 4 minutos;
  • Fotoestimulação: uma lâmpada que produz flashes com frequências variadas — de 0,5 a 30 Hz — é colocada em frente ao examinado. Essa exposição a luzes fortes e brilhantes pode ser feita com o uso de um estroboscópio.

O software do computador vai registrar a atividade cerebral por pelo menos 2 minutos em cada manobra na forma de um traçado de EEG.

Esse traçado será convertido em um arquivo digital e, em seguida, em imagens para então serem interpretados por um médico neurologista. 

Uso de telemedicina para otimizar o EEG com mapeamento cerebral

Atualmente, avanços tecnológicos fizeram surgir soluções inovadoras como a telemedicina, possibilitando a otimização de exames como o EEG e facilitando os processos operacionais em uma clínica. 

Nesse caso, o EEG pode ser realizado localmente por um técnico e laudado remotamente, à distância, eliminando a necessidade de ter um médico especialista na equipe.

Equipamentos de ponta são excessivamente caros e exigem profissionais capacitados para operá-los, limitando a possibilidade de que clínicas menores ofereçam determinados exames. 

O uso da telemedicina permite que mais clínicas ofereçam serviços como o EEG, por meio da redução dos custos dos procedimentos, do investimento em equipamentos e pessoal, e do processo para a confecção de laudos.

Além disso, o ganho de qualidade e agilidade no serviço confere um diferencial à empresa, que se destaca da concorrência e amplia sua capacidade de atendimento, aumentando o volume de pacientes.

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