Entenda como funciona a logística em uma clínica de saúde
A logística em saúde é uma estratégia que precisa ser bem delineada para evitar a ruptura de estoque dos insumos essenciais, ao mesmo tempo em que promove a racionalização dos custos com a aquisição de mercadorias.
Para tanto, é importante investir na capacitação dos gestores e em um sistema de gestão eficiente, realizando o acompanhamento contínuo dos processos, de forma a propor mudanças quando necessário.
Quer saber mais sobre como funciona a logística em uma clínica de saúde? Então, não perca as informações que daremos neste post!
Afinal, o que é logística em saúde?
Trata-se de um conjunto de operações que visa à aquisição racional dos insumos clínicos, considerando o estoque do estabelecimento, a movimentação dos itens, as condições de armazenamento e a gestão de compras.
Para tanto, os gestores devem atentar a cada etapa do processo logístico para não comprometer as rotinas subsequentes e impactar na assistência à saúde, uma vez que os materiais e medicamentos devem estar disponíveis em qualidade e quantidade necessárias.
Além disso, a programação eficiente desse processo evita aquisições emergenciais, que, em sua maioria, são de alto custo, ou empréstimos em empresas parceiras, situações que dependem da disponibilidade de estoque.
Como melhorar a logística em uma clínica?
Para garantir o estoque adequado, é imprescindível analisar os passos relacionados ao consumo, à programação, ao armazenamento e à aquisição dos insumos farmacêuticos. Veja a seguir!
Realizando o planejamento de estoque
Essa etapa é crucial para manter as quantidades desejadas dos medicamentos e materiais e evitar os desperdícios daqueles que estão em processo de obsolescência.
Além disso, é preciso considerar os itens que podem ser substituídos por outros e aqueles com custos mais elevados, conforme classificação das curvas XYZ e ABC. Em seguida, deve-se monitorar a movimentação dos insumos por meio das saídas para dispensação, transferências, perdas, empréstimos etc.
Prevendo demandas e evitando imprevistos
Esse tópico talvez dependa da experiência do gestor e de alguns fatores sazonais. Isso porque algumas variações da demanda são esperadas, enquanto outras são mais difíceis de mensurar.
No primeiro caso, pode-se citar o aumento da demanda em decorrência das variações climáticas que impactam significativamente no consumo de medicamentos e materiais médicos ou mesmo o período em que ocorrem mais cirurgias eletivas, além da mobilização de consultas devido a campanhas já consagradas, como o novembro azul.
Instituindo o cadastro de fornecedores
Após um levantamento fidedigno do estoque, da quantidade a ser adquirida e do espaço destinado ao armazenamento de produtos, é preciso obter informações importantes sobre os principais fornecedores.
Nesse contexto, é aconselhável obter a documentação que comprove a idoneidade e a regularidade da empresa perante os órgãos fiscalizadores, quais sejam: vigilância sanitária, corpo de bombeiros, conselhos profissionais e aqueles para abertura e funcionamento das empresas.
Fazendo uma aquisição racional
Mediante uma programação dos itens de maior consumo, considerando ainda os fatores sazonais e a previsão de demandas, é possível fazer uma aquisição de insumos de forma eficiente.
Para tanto, é fundamental analisar o prazo de entrega, as condições de pagamento, a idoneidade da empresa, as informações sobre o transporte dos insumos farmacêuticos, dentre outros dados.
Planejando um armazenamento eficiente
Uma vez que os insumos farmacêuticos estejam na clínica, é recomendável armazená-los em condições adequadas para evitar contaminações físico-químicas e microbiológicas, bem com a deterioração das caixas devido à sobrecarga física.
Sendo assim, é importante manter pallets para a guarda das caixas, considerando o empilhamento máximo estabelecido pelo fornecedor, fazer o controle periódico de pragas urbanas e registrar diariamente temperatura e umidade do ambiente.
A logística em saúde é uma ferramenta imprescindível para manter a organização e o controle de movimentação dos insumos farmacêuticos, bem como para aperfeiçoar a assistência à saúde e a estabilidade financeira da clínica. Dessa forma, é importante seguir adequadamente as etapas, prever situações clínicas e manter uma gestão de operações efetiva.
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Supervisor de Vendas e Marketing na Mais Laudo. Engenheiro Civil, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, atualmente cursando pós-graduação em Gestão Comercial e Vendas. Com mais de 8 anos de experiência em Telemedicina, alia conhecimento técnico a uma visão estratégica para impulsionar resultados em saúde digital e inovação. LinkedIn: @leandroreismg