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Ressonância magnética de campo aberto: principais indicações para o exame

por Leandro Reis / Há 3 anos
ressonância magnética de campo aberto

Desenvolvido para proporcionar maior conforto para os pacientes, o exame de ressonância magnética de campo aberto é visto como um diferencial para clínicas médicas. A tecnologia é um avanço da tradicional RM e pode ser utilizada para diversos diagnósticos. 

No texto abaixo vamos esclarecer algumas dúvidas comuns sobre o tema, como: 

  • O que é ressonância magnética de campo aberto?
  • Para quem esse exame é mais indicado?
  • Qual o modo de preparo?
  • A qualidade da ressonância aberta é a mesma da convencional? 

Continue a leitura e fique por dentro!

O que é ressonância magnética de campo aberto? 

A ressonância de campo aberto é caracterizada pela ausência do túnel de campo magnético, presente no modelo tradicional do exame. 

Esse equipamento é composto por três lados abertos e por um grande disco localizado na parte superior, logo acima do paciente, sendo este responsável por desempenhar a mesma função do túnel magnético. 

Seu design permite ainda que o aparelho seja utilizado em várias posições, facilitando a captação de imagens e, consequentemente, o diagnóstico. 

Quando indicar o exame de ressonância magnética? 

Assim como na versão tradicional, a ressonância magnética de campo aberto é capaz de gerar imagens de alta definição dos órgãos internos do corpo humano.

Ao criar essas imagens extremamente detalhadas em diferentes planos de corte (axiais, coronais e oblíquos), o exame torna-se altamente eficiente para gerar diagnósticos mais complexos, uma vez que permite a visualização de diferentes ângulos.

Sendo assim, a RM pode ser indicada para o diagnóstico dos mais diferentes tipos de doenças, podendo ser usada em qualquer parte do corpo. Isso é possível porque as imagens possuem qualidade suficiente para distinguir um tumor de uma infecção, por exemplo.

Assim, o exame pode ser usado para diagnosticar:

  • tumores no cérebro e na glândula pituitária;
  • esclerose múltipla;
  • infecções no cérebro e na medula espinhal;
  • tendinites e infecções nas articulações;
  • massas nos tecidos de diversas partes do corpo;
  • lesões e ligamentos rompidos nas articulações;
  • cistos, tumores e hérnias na coluna;
  • derrames cerebrais, ainda que bem no início.

Leia também: Ressonância com contraste: o que é e como é realizado o exame?

Quando a ressonância magnética de campo aberto é a melhor opção? 

Muitos pacientes sentem receio em realizar a ressonância magnética pela característica do equipamento, que exige que os indivíduos se mantenham totalmente imóveis dentro de um túnel fechado. 

Em geral, pode ser necessário que o paciente fique de 15 minutos a duas horas dentro do equipamento tradicional, o que mostra-se desafiador para determinadas pessoas. 

Veja abaixo quais são as situações em que a ressonância de campo aberto é a melhor opção para alcançar um diagnóstico preciso. 

Examinação das extremidades do corpo 

Por conta de seu design diferenciado, a ressonância magnética aberta permite uma maior mobilidade, facilitando assim a obtenção de imagens das extremidades do corpo, como pés e mãos. 

Gestantes

Quando necessário a realização de RM em mulheres grávidas, principalmente nas que já estão próximas ao final da gestação, o aparelho aberto é a melhor opção. Dessa forma, o conforto para a mulher que está com a barriga crescida é maior, uma vez que evita colocá-la em um túnel estreito por um longo período. 

Idosos, crianças e pessoas claustrofóbicas 

A realização da ressonância em idosos e crianças é um desafio, principalmente para mantê-los imóveis dentro do equipamento. 

Portanto, com a opção de campo aberto, a realização do exame torna-se mais confortável e evita-se resultados imprecisos que poderiam acontecer com o mau posicionamento destes pacientes. 

Preparo para a ressonância de campo aberto 

O preparo para o exame de RM de campo aberto é o mesmo que o convencional. O paciente deve retirar objetos metálicos, jóias e outros acessórios, além de não usar maquiagem durante o exame. 

Além disso, é importante evitar fazer o exame em pessoas com marca-passos antigos e próteses e placas ortopédicas metálicas, o que poderia prejudicar os resultados.

Leia também: Laudo de ressonância magnética a distância: como funciona?

Benefícios da ressonância magnética de campo aberto

A grande vantagem da ressonância de campo aberto é a maior comodidade proporcionada ao paciente durante o exame. Assim, ele não precisa ficar por um longo período “preso” dentro de um túnel. 

Com isso, o paciente pode inclusive acompanhar a movimentação na sala e até conversar, o que o ajuda a distrair enquanto as imagens são obtidas. 

Uma dúvida comum sobre o equipamento de campo aberto é em relação à sua qualidade. Porém, podemos afirmar que ele proporciona resultados de imagens com a mesma qualidade daqueles obtidos com a ressonância magnética tradicional. 

 

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