Qual a diferença entre eletroencefalograma ocupacional e clínico?
Tanto o eletroencefalograma ocupacional quanto o clínico são responsáveis pela avaliação da atividade dos impulsos elétricos do cérebro. Contudo, eles se diferenciam quanto ao seu objetivo diagnóstico.
Explicaremos melhor sobre as características de cada um dos exames no texto abaixo. Continue a leitura e tire suas dúvidas sobre o tema.
O que é o eletroencefalograma?
O eletroencefalograma (EEG) é um exame utilizado para avaliar a atividade elétrica cerebral. Logo, ele pode detectar alterações do sistema nervoso central, diagnosticando uma série de doenças e distúrbios cerebrais.
Os neurônios são células nervosas que funcionam e se comunicam através de impulsos elétricos, gerados naturalmente e transmitidos de um para o outro. O EEG é um teste capaz de amplificar e registrar esses impulsos, avaliando a atividade cerebral quanto à normalidade de seu ritmo e de sua intensidade.
É um exame rápido, sem contraindicações e que não causa nenhum incômodo por ser não invasivo e indolor.
Quais são as diferenças entre eletroencefalograma ocupacional e clínico?
O exame é o mesmo para ambas finalidades, contudo, o nível de detalhamento pode se diferenciar. Em geral, o eletroencefalograma clínico possui mais especificações que o ocupacional.
Entenda abaixo quais são as principais características de cada um deles.
Eletroencefalograma clínico
É o exame convencional, recomendado para a investigação de sintomas relativos ao sistema nervoso central, como convulsões e ataques epiléticos.
Portanto, o exame é realizado para investigar algum tipo de sintoma e/ou para acompanhar quadros de doenças cerebrais.
Por ter caráter investigativo é provável que seja necessário um grau de detalhamento maior que o exame ocupacional.
Eletroencefalograma ocupacional
É o exame voltado para a medicina e segurança do trabalho. Logo, é recomendado para avaliação de colaboradores que atuarão em funções de risco, como pilotos de avião, trabalhadores em altura e motoristas.
Portanto, todo funcionário que exerça atividades que possam representar riscos para o sistema nervoso central deve realizar o EEC ocupacional. O mesmo deve ser realizado periodicamente para prevenção de agravos à saúde do colaborador.
Por ser um exame de rotina e preventivo, o EEC ocupacional não exige uma alta complexidade, sendo necessário apenas a confirmação da aptidão do trabalhador para a atividade exercida.
Leia também: EEG com mapeamento cerebral: saiba sobre o exame e suas indicações
Como fazer eletroencefalograma ocupacional?
O modo de preparo para o EEC é o mesmo do exame clínico. Veja abaixo algumas das principais recomendações:
- Com o auxílio de uma pasta, eletrodos são fixados em toda a extensão da cabeça, incluindo a região da testa;
- Para que seja possível avaliar as atividades cerebrais, será necessário solicitar algumas ações do paciente, como: respiração intensa e rápida, abrir e fechar os olhos, observar uma luz brilhante, entre outras;
- Solicitar a suspensão do uso de qualquer tipo de medicamento contínuo antes do exame;
- Deve-se evitar a ingestão de alimentos ou bebidas à base de cafeína pelo menos 12 horas antes do EEC.
Em geral, o eletroencefalograma tem duração de 20 minutos.
Como a telemedicina beneficia o eletroencefalograma ocupacional?
O EEC ocupacional é um exame que possui alta demanda em clínicas de medicina do trabalho. Como seu resultado é essencial para atestar a aptidão do funcionário para sua atividade, é fundamental que ele seja entregue com agilidade.
A telemedicina pode ser utilizada para otimizar a entrega dos laudos de EEC através da prática de laudos online.
Funciona da seguinte forma: o EEC é realizado normalmente em sua clínica. Os gráficos e imagens são enviados para uma empresa de telemedicina, como a Mais Laudo, que ficará responsável pela elaboração do laudo.
Essa empresa envia as imagens para um especialista, neste caso um neurologista, que irá fazer a avaliação e dar o parecer liberando ou não o trabalhador para exercer a função indicada.
Benefícios dos laudos à distância
Equipamentos de ponta são excessivamente caros e exigem profissionais capacitados para operá-los, limitando a possibilidade de que clínicas menores ofereçam determinados exames.
O uso da telemedicina permite que mais clínicas ofereçam serviços como o EEG, por meio da redução dos custos dos procedimentos, do investimento em equipamentos e pessoal, e do processo para a confecção de laudos.
Além disso, o ganho de qualidade e agilidade no serviço confere um diferencial à empresa, que se destaca da concorrência e amplia sua capacidade de atendimento, aumentando o volume de pacientes.
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Supervisor de Vendas e Marketing na Mais Laudo. Engenheiro Civil, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, atualmente cursando pós-graduação em Gestão Comercial e Vendas. Com mais de 8 anos de experiência em Telemedicina, alia conhecimento técnico a uma visão estratégica para impulsionar resultados em saúde digital e inovação. LinkedIn: @leandroreismg