Dados na telemedicina: como garantir a segurança das informações?

por Dr. Jailton Neves Fernandes / Há 5 horas
dados na telemedicina

Os dados na telemedicina envolvem prontuários, históricos clínicos, resultados de exames e outros registros que, se vazados, podem causar danos jurídicos e à imagem das instituições. Por isso, é muito importante que as instituições de saúde tenham um compromisso ainda maior com a segurança da informação.

Neste artigo, explicamos como garantir a segurança dessas informações, quais são as principais normas que regulam o setor e como a Mais Laudo se posiciona como referência em proteção de dados.

Por que investir em segurança dos dados na telemedicina?

A segurança da informação na saúde vai além do ambiente digital. Embora o manuseio físico de documentos também envolva riscos, é no espaço virtual que as soluções mais eficazes se concentram. Sistemas digitais permitem restringir acessos, auditar registros e definir níveis de autorização com maior controle e eficiência.

Ao garantir a integridade dos dados, as instituições de saúde:

  • Evitam falhas humanas comuns no arquivamento físico;
  • Reforçam a proteção contra ciberataques e acessos não autorizados;
  • Mantêm conformidade com legislações como a LGPD;
  • Aumentam a produtividade e reduzem retrabalhos no dia a dia clínico.

Todos esses motivos citados contribuem para que as instituições transmitam mais confiança a pacientes e parceiros.

Quais são as consequências do vazamento de dados?

O vazamento de informações médicas pode causar prejuízos irreparáveis. Além de expor detalhes íntimos do paciente, como por exemplo, doenças sexualmente transmissíveis ou uso de medicamentos controlados, esses dados comprometem a reputação da instituição.

Legalmente, clínicas e hospitais podem ser alvos de processos movidos por pacientes ou familiares. A LGPD prevê sanções e multas severas, enquanto a Resolução CFM nº 1.997/2012 reafirma o dever ético do sigilo médico. A credibilidade da instituição também é afetada, já que confiança e privacidade são pilares no relacionamento com o paciente.

Leia também: Sigilo médico na telemedicina: como lidar com as informações do paciente?

LGPD e telemedicina: o que diz a legislação?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece diretrizes para o tratamento de dados pessoais em qualquer setor — e na saúde, isso é ainda mais sensível. Informações clínicas são consideradas dados sensíveis e, por isso, demandam atenção redobrada.

Listamos abaixo algumas das principais exigências legais:

  • Obtenção de consentimento explícito do paciente;
  • Transparência no uso e finalidade das informações;
  • Garantia de acesso aos dados pelo titular;
  • Medidas de segurança como criptografia, autenticação e controle de acesso.

Além disso, é importante ressaltar que a Resolução CFM nº 1.638/2002 define que a telemedicina só deve ser praticada mediante infraestrutura tecnológica que assegure privacidade, sigilo e integridade das informações médicas.

Como garantir a segurança dos dados na prática?

A proteção de dados na telemedicina deve ser pensada como uma estratégia integrada entre pessoas, processos e tecnologia. Veja como colocar isso em prática:

  • Defina perfis de acesso conforme a função de cada colaborador;
  • Adote criptografia robusta para o armazenamento e a transmissão de dados;
  • Mantenha os sistemas sempre atualizados e com firewalls ativos;
  • Realize auditorias periódicas para identificar vulnerabilidades;
  • Capacite a equipe sobre boas práticas de segurança digital.

Essas ações reduzem riscos, promovem rastreabilidade e garantem conformidade com normas legais e éticas.

Como a Mais Laudo garante a segurança dos dados?

A Mais Laudo adota uma série de medidas para garantir que os dados compartilhados em sua plataforma estejam protegidos em todas as etapas do processo.

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