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Bradicardia Sinusal: o que é, sintomas, tratamentos e causas

por Leandro Reis / Há 3 semanas
bradicardia sinusal

A bradicardia é um tema importante na cardiologia, pois envolve a análise dos batimentos cardíacos que estão mais lentos do que o normal. 

Mas, quando falamos de bradicardia sinusal, estamos nos referindo especificamente a uma condição relacionada ao funcionamento do nó sinoatrial, conhecido como o “marcapasso natural” do coração.

Neste artigo, você vai entender o que é bradicardia sinusal, seus sintomas, causas, riscos, e como é possível identificá-la e tratá-la.

Índice:

  • O que é Bradicardia sinusal?
  • Quais são as causas da Bradicardia sinusal?
  • Sintomas da Bradicardia sinusal
  • Como identificar a Bradicardia sinusal?
  • Como é o tratamento da Bradicardia sinusal?
  • O que a Bradicardia sinusal pode causar?
  • Quais são os perigos da pessoa que tem bradicardia?
  • Como evitar a Bradicardia sinusal
  • Conclusão

Continue a leitura para entender mais sobre o tema!

O que é Bradicardia Sinusal? 

Em suma, a bradicardia sinusal ocorre quando o nó sinoatrial, responsável por controlar o ritmo cardíaco, emite impulsos elétricos mais lentos do que o esperado. Isso resulta em uma frequência cardíaca abaixo de 60 batimentos por minuto (bpm) em adultos, embora possa ser normal em pessoas muito saudáveis, como atletas.

Além disso, essa condição pode ser fisiológica (natural) ou indicar uma anormalidade, especialmente se for acompanhada por sintomas como cansaço extremo, tontura ou desmaios.

Quais são as causas da Bradicardia Sinusal? 

Como vimos anteriormente, a bradicardia sinusal ocorre quando o ritmo do coração desacelera devido a alterações no funcionamento do nó sinusal, responsável por iniciar os batimentos cardíacos. 

Dessa forma, esse fenômeno pode ser causado por uma variedade de fatores, desde condições fisiológicas até doenças ou hábitos de vida que afetam diretamente o sistema cardiovascular. 

Por isso, identificar as causas é crucial para determinar a gravidade do quadro e a melhor abordagem de tratamento. Entre as principais, destacam-se:

  • Condicionamento físico elevado: atletas e pessoas com alta resistência cardiovascular podem apresentar bradicardia sinusal como uma resposta natural ao treinamento, sem que isso represente um problema de saúde;
  • Idade avançada: o envelhecimento pode levar a alterações no coração, incluindo a degeneração do nó sinusal, o que reduz sua capacidade de regular os batimentos;
  • Distúrbios metabólicos: condições como hipotireoidismo (níveis baixos de hormônio da tireoide) podem desacelerar o metabolismo e, consequentemente, o ritmo cardíaco;
  • Medicamentos: alguns medicamentos, como betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio e sedativos, podem causar bradicardia como efeito colateral;
  • Doenças cardíacas: doenças como infarto, miocardite ou doenças do nó sinusal podem comprometer a função elétrica do coração;
  • Desequilíbrios eletrolíticos: níveis inadequados de potássio ou cálcio no organismo podem afetar a condução elétrica cardíaca;
  • Apneia do sono: a interrupção da respiração durante o sono pode desencadear bradicardia ao causar mudanças na pressão arterial e nos níveis de oxigênio no sangue.

Dessa forma, a identificação da causa requer acompanhamento de um profissional da saúde e muitas vezes complementada por exames como eletrocardiograma (ECG) e avaliações médicas detalhadas. 

Sintomas da Bradicardia Sinusal

Os sintomas da bradicardia podem variar de pessoa para pessoa, dependendo da gravidade. Em suma, os mais comuns incluem:

  • Fadiga persistente;
  • Tontura ou vertigem;
  • Falta de ar durante atividades leves;
  • Episódios de desmaios (síncope);
  • Dores no peito, em casos mais graves.

Vale ressaltar que algumas pessoas com bradicardia sinusal não apresentam sintomas, especialmente se o ritmo lento for fisiológico, por isso acompanhamentos médicos regulares são importantes.

Como identificar a Bradicardia Sinusal?

Após a consulta com um profissional da saúde, o diagnóstico de bradicardia sinusal é feito com exames específicos. Em síntese, os mais comuns incluem:

  • Eletrocardiograma (ECG): identifica os padrões dos batimentos cardíacos;
  • Holter 24 horas: monitora a atividade elétrica do coração ao longo do dia;
  • Ecocardiograma: avalia a estrutura e função do coração;
  • Exames de sangue (hemograma completo): para detectar possíveis causas subjacentes, como alterações hormonais.

Como é o tratamento da Bradicardia Sinusal?

Em resumo, o tratamento para bradicardia sinusal depende da causa e da gravidade dos sintomas, como:

  1. Casos assintomáticos: geralmente, não requerem intervenção;
  2. Ajuste de medicamentos: interromper ou alterar medicamentos que possam estar contribuindo para a condição;
  3. Marcapasso: em casos graves, o implante de um marcapasso pode ser necessário para regular o ritmo cardíaco;
  4. Tratamento de condições subjacentes: como reposição hormonal para hipotireoidismo ou tratamento de apneia do sono.

O que a Bradicardia Sinusal pode causar?

Embora a bradicardia sinusal possa ser considerada normal em algumas circunstâncias, como em atletas ou durante o sono, em outros casos, ela pode gerar complicações que afetam a saúde e a qualidade de vida. 

Dessa forma, o impacto depende da causa subjacente, da frequência cardíaca e da capacidade do organismo de compensar a redução no ritmo dos batimentos.

Nesse sentido, quando a bradicardia sinusal é patológica, os principais efeitos podem incluir:

  • Redução no fluxo sanguíneo ao cérebro: uma frequência cardíaca muito baixa pode diminuir a quantidade de oxigênio e nutrientes transportados ao cérebro, levando a sintomas como tontura, confusão mental e até episódios de desmaio (síncope);
  • Fadiga e fraqueza: a menor oxigenação dos músculos e órgãos pode resultar em cansaço excessivo, dificultando a realização de atividades diárias;
  • Insuficiência cardíaca: em casos mais graves, a bradicardia pode sobrecarregar o coração e contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de insuficiência cardíaca, especialmente em pessoas com doenças cardíacas pré-existentes;
  • Arritmias: a bradicardia sinusal pode evoluir para arritmias mais complexas, quando o ritmo cardíaco irregular se torna uma ameaça à saúde;
  • Complicações em outros sistemas do corpo: órgãos como os rins podem ser prejudicados pela circulação inadequada, resultando em disfunções orgânicas a longo prazo;
  • Risco aumentado de parada cardíaca: em situações extremas, quando o ritmo do coração cai a níveis críticos, pode ocorrer uma parada cardíaca, necessitando de intervenção médica imediata.

Por isso, a realização de exames regulares, como eletrocardiogramas e monitoramento da frequência cardíaca, pode ajudar a identificar riscos precocemente e a prevenir problemas de saúde mais sérios.

Quais são os perigos da pessoa que tem bradicardia?

A bradicardia pode matar? Embora geralmente não seja fatal, casos graves podem levar a complicações graves, como:

  • Redução do fluxo sanguíneo para o cérebro e órgãos vitais;
  • Dificuldade em realizar atividades diárias devido à falta de energia.

Por isso, a avaliação e o acompanhamento médico são indispensáveis.

Como evitar a Bradicardia Sinusal?

Embora nem todos os casos possam ser prevenidos, algumas medidas ajudam a reduzir o risco, como por exemplo:

  1. Manter um estilo de vida saudável: praticar exercícios regularmente e adotar uma dieta balanceada;
  2. Evitar o uso de medicamentos sem prescrição: especialmente os que podem afetar a frequência cardíaca;
  3. Tratar condições subjacentes: como hipertensão e distúrbios da tireoide.

Conclusão

A bradicardia sinusal, embora seja um ritmo cardíaco considerado normal em algumas circunstâncias, pode indicar problemas de saúde quando associada a sintomas ou causas patológicas. 

Por isso, reconhecer os sinais precocemente e buscar orientação médica é essencial para garantir a qualidade de vida e evitar complicações graves.

Dessa forma, os exames são fundamentais para o diagnóstico preciso da bradicardia sinusal. Por exemplo, o eletrocardiograma (ECG) é o principal método utilizado para detectar alterações no ritmo cardíaco, mas outros testes, como o monitoramento Holter, ecocardiograma e testes de esforço, podem ser necessários para uma avaliação completa.

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