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Diagnóstico clínico: o que é, importância e como elaborar

por Leandro Reis / Há 1 ano
Diagnóstico clínico: o que é, importância e como elaborar

O diagnóstico clínico é uma das etapas mais cruciais do atendimento médico. Nesse caso, o profissional de saúde deve utilizar de sua expertise, além de exames físicos, para embasar sua hipótese até chegar a um parecer e em seguida iniciar o tratamento do paciente.

Por isso, é fundamental que todas as etapas até a conclusão do diagnóstico sejam seguidas com o máximo de atenção possível. Para te ajudar, elaboramos este artigo com pontos importantes de cada etapa do diagnóstico clínico para você se manter atualizado(a). Continue a leitura e confira:

  • O que é um diagnóstico clínico?
  • Objetivo e importância do diagnóstico clínico
  • Etapas do diagnóstico clínico
  • Telediagnóstico: o que é e quais suas vantagens?

O que é um diagnóstico clínico?

O diagnóstico clínico é um processo pelo qual um profissional de saúde, geralmente um médico, determina a doença ou condição que explica os sintomas de uma pessoa. 

Esse julgamento é feito através de uma combinação de várias abordagens, como a anamnese, resultados de exames físicos e laboratoriais, além da interpretação do profissional.

Este diagnóstico é crítico para o plano de tratamento subsequente, pois orienta as opções de tratamento e ajuda a informar o prognóstico.

Objetivo e importância do diagnóstico clínico

O objetivo do diagnóstico clínico é identificar a condição de saúde ou a doença que está causando os sintomas em um paciente.

Portanto, ele vai influenciar principalmente nos seguintes aspectos no atendimento médico:

1. Prognóstico

Uma vez que a doença ou condição é identificada de forma correta, o médico pode prescrever o tratamento mais apropriado. Isso pode envolver a indicação de medicação, terapia, cirurgia, alterações no estilo de vida etc.

Além disso, o diagnóstico clínico permite que o médico dê ao paciente uma previsão sobre o curso esperado da doença, incluindo a velocidade de progressão, a gravidade e a duração provável.

2. Prevenção da doença

Em algumas condições, o diagnóstico permite a implementação de estratégias para prevenir a progressão da doença, permitindo que o paciente tenha mais qualidade de vida em seu dia a dia.

3. Estudos

É importante destacar também que a busca pelos diagnósticos contribui para a base de conhecimento médico geral. Isto é, a pesquisa contínua sobre diferentes condições e doenças ajuda o profissional a expandir e aprimorar seus conhecimentos.

Etapas do diagnóstico clínico

O diagnóstico clínico é composto de três etapas principais, são elas:

1. Anamnese

Este é o primeiro passo no processo de diagnóstico. A anamnese médica envolve uma conversa detalhada entre o médico e o paciente. O médico faz perguntas sobre os sintomas do paciente, o histórico médico, o histórico familiar, as condições de vida e trabalho, os hábitos de vida e outras informações relevantes.

O objetivo é obter uma imagem completa do estado de saúde do paciente e identificar quaisquer sinais ou sintomas que possam indicar uma doença específica.

Além disso, a anamnese é uma forma de colocar em prática a medicina preventiva, ou seja, um meio de focar na qualidade de vida do paciente e não apenas no tratamento da doença.

– Leia também: Anamnese ocupacional: saiba como fazê-la e confira exemplos de roteiro

2. Exames físicos

Depois da anamnese, é comum o médico solicitar que o paciente realize determinados exames físicos. Isso pode incluir a avaliação da aparência geral do paciente, a medição de sinais vitais (como a pressão arterial e a frequência cardíaca), e o exame de áreas específicas do corpo.

Os exames solicitados podem ser categorizados da seguinte forma:

  • Exames laboratoriais: serão realizadas análises de substâncias e microrganismos do organismo do paciente, como no sangue, urina, entre outros;
  • Exames de imagem: são utilizados para avaliação das partes internas do corpo. Entre os tipos mais comuns de exames de imagem estão o raio-x, a mamografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada, entre outros.

Portanto, o encaminhamento correto de exames é fundamental para identificar a causa do problema relatado pelo paciente durante a anamnese.

3. Raciocínio clínico

Por fim, chegamos à etapa de raciocínio clínico. Aqui o médico utiliza todas as informações coletadas na anamnese e no exame físico para formular um diagnóstico.

O raciocínio clínico envolve a interpretação dos dados, a formulação e a priorização de possíveis diagnósticos, a solicitação e a interpretação de exames complementares se necessário, e finalmente, a chegada a um diagnóstico definitivo.

Cada uma dessas etapas é crucial no processo de diagnóstico clínico e requer uma combinação de habilidades de comunicação, conhecimento médico, experiência clínica e habilidades de raciocínio.

Telediagnóstico: o que é e quais suas vantagens?

O telediagnóstico tem como principal objetivo facilitar e agilizar o diagnóstico médico, para isso faz uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC’s).

Sendo assim, essa modalidade da telemedicina democratiza o acesso a serviços médicos especializados, podendo chegar até mesmo em regiões geográficas remotas.

Esta área de atuação contribui para a redução do tempo de diagnóstico. Logo, com o diagnóstico precoce, é possível iniciar o tratamento o mais rápido possível, o que melhora o prognóstico do paciente.

O telediagnóstico pode beneficiar diferentes especialidades da medicina na realização de exames, sendo dependente apenas da transmissão de sinais biológicos, como sinais elétricos e imagens médicas.

Entre em contato com nossos consultores e tire suas dúvidas sobre os benefícios de aplicar práticas da telemedicina em sua instituição de saúde.

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