Manutenção de equipamentos hospitalares em 8 passos

por Equipe Mais Laudo / Há 2 horas
manutenção de equipamentos hospitalares

Gestores e funcionários de clínicas, consultórios  e hospitais, sabem da importância da manutenção de equipamentos hospitalares para garantir a segurança dos pacientes, a eficiência dos serviços de saúde e a durabilidade dos aparelhos. 

Essas instituições lidam com equipamentos sensíveis como monitores multiparamétricos, respiradores, aparelhos de imagem e bombas de infusão, todos essenciais no diagnóstico e tratamento de pacientes. Qualquer falha pode comprometer  a qualidade do atendimento e também a vida de quem depende do cuidado médico. Por isso, adotar boas práticas de manutenção hospitalar é indispensável.

A seguir, apresentamos 8 passos essenciais para conduzir uma manutenção eficaz, alinhada às exigências técnicas e regulatórias do setor da saúde.

1. Mapeamento e inventário dos equipamentos

O primeiro passo antes de iniciar o fluxo de manutenções é identificar e registrar todos os equipamentos de hospital em uso. Certifique-se de que o inventário tenha dados como número de série, modelo, fabricante, data de aquisição, garantia, valor estimado e histórico de manutenção. 

Um inventário bem estruturado é fundamental para ajudar sua instituição de saúde a controlar a vida útil dos aparelhos, avaliar o custo-benefício de reparos e facilitar processos de auditoria. Além disso, ele é a base para o planejamento estratégico da manutenção preventiva.

2. Classificação por criticidade

Como sabemos, nem todos os equipamentos hospitalares possuem o mesmo impacto sobre a assistência médica. Por exemplo, um foco cirúrgico com defeito pode atrasar um procedimento, mas um ventilador mecânico com falha pode colocar a vida de um paciente em risco imediato. Por isso, a classificação por criticidade vai ajudar a considerar fatores como impacto clínico, frequência de uso e disponibilidade de equipamentos reserva. 

Essa priorização é muito importante para que você consiga direcionar recursos e reduzir riscos operacionais.

Leia também: 9 EPIs hospitalares fundamentais para a segurança da sua equipe médica

3. Planejamento da manutenção preventiva

A manutenção preventiva de equipamentos hospitalares é o mais importante para reduzir falhas inesperadas, prolongar a vida útil dos aparelhos e minimizar custos com reparos corretivos. 

O planejamento deve seguir cronogramas claros, baseados em recomendações do fabricante e normas da Anvisa. Ele deve incluir inspeções visuais, testes funcionais, lubrificação, substituição de peças de desgaste e atualização de softwares embarcados. 

Além disso, essa prática também auxilia no cumprimento das exigências de acreditações hospitalares e auditorias de qualidade.

4. Calibração periódica

A calibração garante que os equipamentos forneçam resultados precisos e confiáveis a todo momento. Afinal, exames laboratoriais e diagnósticos por imagem dependem de dados corretos para apoiar a tomada de decisão médica. Logo, um equipamento mal calibrado pode gerar diagnósticos equivocados e prejudicar o tratamento. 

Por isso, é fundamental realizar calibrações periódicas documentadas, sempre com padrões rastreáveis e técnicos habilitados. Esse processo ainda assegura conformidade com normas técnicas e reforça a confiança clínica.

5. Treinamento da equipe técnica

De nada adianta um plano robusto de manutenção se os profissionais não estiverem preparados para executá-lo, não concorda? A capacitação contínua é essencial para que a equipe saiba identificar falhas incipientes, operar corretamente os aparelhos e aplicar protocolos de manutenção. 

Além disso, treinamentos atualizados ajudam a reduzir erros humanos, aumentam a vida útil dos equipamentos e fortalecem a cultura de segurança hospitalar.

6. Registro e rastreabilidade

Cada atividade de manutenção precisa ser registrada em um sistema confiável. Esses registros devem incluir data, tipo de serviço realizado, peças substituídas, técnico responsável e resultado obtido. 

Manter esse histórico completo vai te ajudar a rastrear falhas recorrentes, avaliar custos de manutenção e embasar decisões sobre substituição de equipamentos. Além disso, relatórios de rastreabilidade são exigidos em auditorias regulatórias e acreditações de qualidade hospitalar.

7. Adoção de tecnologias de gestão

A tecnologia é uma grande aliada na manutenção hospitalar. Ao contar com softwares especializados, sua clínica terá acesso a alertas automáticos de manutenção preventiva, além de conseguir acompanhar indicadores de desempenho e integrar dados com sistemas de gestão hospitalar. 

Além disso, soluções modernas oferecem dashboards que facilitam a tomada de decisão e ajudam a prever falhas antes que elas ocorram, aumentando a eficiência e reduzindo custos.

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8. Avaliação contínua e melhoria do processo

Como já mencionado anteriormente, manutenção é um processo dinâmico que exige monitoramento constante. Avaliar indicadores como tempo médio entre falhas (MTBF), tempo médio para reparo (MTTR) e custo de manutenção por equipamento permite identificar pontos de melhoria. 

Essa análise possibilita que a sua instituição de saúde aprimore os cronogramas, otimize recursos e fortaleça a confiabilidade operacional. 

FAQ – Manutenção de equipamentos hospitalares

O que é manutenção hospitalar?

É o conjunto de ações que assegura o funcionamento adequado dos equipamentos de saúde, incluindo atividades preventivas, corretivas e de calibração.

Qual a diferença entre manutenção preventiva e corretiva?

A preventiva antecipa falhas e prolonga a vida útil dos aparelhos. A corretiva ocorre após uma falha já instalada.

Com que frequência deve ser feita a calibração dos equipamentos?

A periodicidade depende das recomendações do fabricante e das normas técnicas aplicáveis, mas geralmente é realizada anualmente ou semestralmente.

Quais os riscos de não realizar manutenção hospitalar?

Falhas em equipamentos podem comprometer diagnósticos, atrasar tratamentos e colocar em risco a vida dos pacientes.

Como escolher um parceiro para manutenção hospitalar?

Avalie certificações, experiência, suporte técnico 24/7 e capacidade de integrar serviços de telemedicina e gestão clínica.

Conclusão

A manutenção de equipamentos hospitalares não deve ser encarada apenas como uma obrigação técnica, mas como parte estratégica da gestão em saúde. Seguir os 8 passos descritos acima garante maior segurança, confiabilidade e eficiência no uso dos recursos. Além disso, clínicas e hospitais podem contar com soluções de telemedicina e emissão de laudos a distância, como as oferecidas pela Mais Laudo, para otimizar seus processos, reduzir custos e assegurar qualidade em todas as etapas do atendimento.

Fale com nossos consultores e saiba mais. 

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